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quinta-feira, 26 de setembro de 2024

Viagem do Papa Francisco: Luxemburgo e Bélgica

De 26 a 29 de setembro de 2024 o Papa Francisco realiza sua 46ª Viagem Apostólica fora da Itália e a 19ª dentro da Europa, visitando Luxemburgo e a Bélgica.

São João Paulo II (†2005) visitou a Bélgica e Luxemburgo (assim como os Países Baixos) em 1985, retornando à Bélgica em 1995.


Programa da Viagem Apostólica

Quinta-feira, 26 de setembro:
A breve visita ao Grão-Ducado do Luxemburgo começa na manhã da quinta-feira, dia 26, com o encontro do Papa com o Grão-Duque Henrique e as demais autoridades civis. À tarde, por sua vez, tem lugar o encontro com os fiéis na Catedral de Notre-Dame de Luxemburgo. Em seguida Francisco parte para a Bélgica.

Sexta-feira, 27 de setembro:
A visita ao Reino da Bélgica começa na manhã da sexta-feira, dia 27, quando tem lugar o encontro com o Rei dos Belgas, Filipe, e as demais autoridades civis em Bruxelas. À tarde o Papa se dirige à cidade de Lovaina (Leuven) para o encontro com professores no campus de língua neerlandesa da Universidade Católica de Lovaina (Katholieke Universiteit Leuven).

A visita se insere no contexto dos 600 anos da Universidade, fundada em 1425 e posteriormente dividida em duas: a Katholieke Universiteit Leuven (KU Leuven) para os estudantes de língua neerlandesa e a Université Catholique de Louvain (UCLouvain) para os estudantes de língua francesa.

Biblioteca da Universidade de Lovaina (KU Leuven)

Sábado, 28 de setembro:
Pela manhã o Bispo de Roma se encontra com Bispos, sacerdotes, diáconos, religiosos e seminaristas na Basílica Nacional do Sagrado Coração de Jesus de Koekelberg. À tarde, por sua vez, se dirige a Louvain-la-Neuve para o encontro com alunos de língua francesa da Universidade Católica de Lovaina (Université Catholique de Louvain).

quarta-feira, 25 de setembro de 2024

Leitura litúrgica da Carta aos Colossenses (2)

“Se ressuscitastes com Cristo, esforçai-vos por alcançar as coisas do alto” (Cl 3,1).

Em nossa postagem anterior desta série sobre a leitura litúrgica dos livros da Sagrada Escritura iniciamos um estudo sobre a presença da Carta de São Paulo aos Colossenses (Cl) nas celebrações do Rito Romano.

Após uma breve introdução, analisamos sua leitura sob o critério da composição harmônica, isto é, da sintonia com o tempo ou a festa litúrgica (cf. Elenco das Leituras da Missa, n. 66) [1] na Celebração Eucarística. Para acessar a 1ª parte, clique aqui.

Agora prosseguiremos com as Missas para diversas necessidades e votivas e os demais Sacramentos.

“A paz de Cristo exulte em vossos corações” (Cl 3,15)
O Ressuscitado comunica a paz aos Apóstolos

2. Leitura litúrgica da Carta aos Colossenses: Composição harmônica

Começamos esta segunda parte do nosso estudo contemplando as Missas para diversas necessidades, com várias opções de leituras ad libitum (à escolha), das quais são tomadas também algumas antífonas para essas Missas.

Primeiramente, a antífona de entrada da Missa por um Concílio ou Sínodo é uma exortação à caridade e à paz: “Tende acima de tudo a caridade, que é o vínculo da perfeição; e a paz de Cristo exulte em vossos corações” (Cl 3,14-15) [2].

Na sequência, nas Missas pelos sacerdotes e pelos ministros da Igreja é possível ler Cl 1,24-29 [3]. Aqui, como vimos na postagem anterior, o autor da Carta recorda seu ministério, destacando o anúncio da Palavra.

Dessa perícope é tomada a antífona de entrada do 1ª formulário da Missa pelo próprio sacerdote: “Eu me tornei ministro da Igreja por disposição divina que me foi confiada em relação a vós: anunciar-vos o Cristo...” (cf. Cl 1,25.28) [4].

Para a Missa pela unidade dos cristãos propõe-se a leitura de Cl 3,9b-17 [5], um trecho da seção parenética da Carta, exortando à prática das virtudes e concluindo com uma “bênção” evocando a paz e a unidade.

Dessa mesma perícope é tomada uma das opções de aclamação ao Evangelho (Cl 3,15) [6] e a antífona da Comunhão do 2ª formulário dessa Missa: “Tende acima de tudo a caridade, que é vínculo de perfeição; e exulte em vossos corações a paz do Cristo na qual sois chamados a ser um só corpo” (Cl 3,14-15) [7].

O mesmo texto de Cl 3,14-15 é proposto ainda como 2ª opção de antífona de entrada para a Missa para uma reunião espiritual ou pastoral [8].

terça-feira, 24 de setembro de 2024

Ângelus: XXV Domingo do Tempo Comum - Ano B

Papa Francisco
Ângelus
Domingo, 22 de setembro de 2024

Queridos irmãos e irmãs, bom domingo!
O Evangelho da Liturgia de hoje (Mc 9,30-37) fala-nos de Jesus que anuncia o que vai acontecer no culminar da sua vida: «O Filho do Homem - diz Jesus - vai ser entregue nas mãos dos homens, e eles o matarão. Mas, três dias após sua morte, ressuscitará» (v. 31). Os discípulos, porém, enquanto seguem o Mestre, têm outra coisa na mente e também nos lábios. Quando Jesus lhes pergunta de que estão falando, eles não respondem.

Prestemos atenção a este silêncio: os discípulos calam-se porque estavam discutindo sobre quem era o maior (v. 34). Calam-se por vergonha. Que contraste com as palavras do Senhor! Enquanto Jesus lhes confiava o sentido da sua vida, eles falavam de poder. Agora, a vergonha fecha-lhes a boca, tal como o orgulho lhes tinha fechado o coração. Mas Jesus responde abertamente às palavras sussurradas ao longo do caminho: «Se alguém quiser ser o primeiro, que seja o último» (v. 35). Queres ser grande? Faz-te pequeno, põe-te ao serviço de todos.

Com uma palavra tão simples quanto decisiva, Jesus renova nossa maneira de viver. Ensina-nos que o verdadeiro poder não reside no domínio dos mais fortes, mas no cuidado dos mais fracos. O verdadeiro poder é cuidar dos mais fracos, isto torna-nos grandes!

É por isso que o Mestre chama uma criança, coloca-a no meio dos discípulos e abraça-a, dizendo: «Quem acolher em meu nome uma destas crianças, é a mim que estará acolhendo» (v. 37). A criança não tem poder: a criança tem necessidade. Quando cuidamos do homem, reconhecemos que o homem tem sempre necessidade de vida.

Nós, todos nós, estamos vivos porque fomos acolhidos, mas o poder faz-nos esquecer esta verdade. Tu estás vivo porque foste acolhido! Então tornamo-nos dominadores, não servos, e os primeiros a sofrer são os últimos: os pequenos, os fracos, os pobres.

Irmãos e irmãs, quantas pessoas, quantas, sofrem e morrem por causa das lutas pelo poder! São vidas que o mundo rejeita, como rejeitou Jesus, aqueles que são excluídos e morrem... Quando foi entregue nas mãos dos homens, não encontrou um abraço, mas uma cruz. No entanto, o Evangelho continua a ser uma palavra viva e esperançosa: Aquele que foi rejeitado, ressuscitou, é o Senhor!

Agora, neste belo domingo, podemos perguntar-nos: consigo reconhecer o rosto de Jesus nos mais pequeninos? Cuido do meu próximo, servindo-o com generosidade? E agradeço àqueles que cuidam de mim?

Rezemos juntos a Maria, para sermos como ela, livres de vanglória e prontos para o serviço.

Jesus abençoa as crianças
(Hippolyte Flandrin)

Fonte: Santa Sé.

sexta-feira, 20 de setembro de 2024

Festa das Chagas de São Francisco em Jerusalém

No dia 17 de setembro de 2024 o Vigário da Custódia Franciscana da Terra Santa, Padre Ibrahim Faltas, presidiu a Missa da Festa da Impressão das Chagas de São Francisco (ou dos Estigmas de São Francisco) na igreja do Santíssimo Salvador em Jerusalém.

Nesta data, com efeito, se celebraramm 800 anos do fenômeno da “impressão das chagas” (ou “estigmatização”), experiência mística de profunda sintonia com a Paixão do Senhor, que teve lugar em 1224 no Monte de La Verna (ou Monte Alverne) na Itália, e que os franciscanos celebram com o grau de Festa no dia 17 de setembro.

Na ocasião foi exposto o tríptico com cenas da vida de São Francisco, réplicas daquelas realizadas por Taddeo Gaddi (†1366) para a Basílica da Santa Cruz em Florença (Itália), inaugurado em 2023.

Altar de São Francisco
(Em destaque a cena da “estigmatização”)
Procissão de entrada

Incensação

quinta-feira, 19 de setembro de 2024

Missa de Encerramento do Congresso Eucarístico 2024

No domingo, 15 de setembro de 2024, teve lugar no Parque do Bicentenário em Quito (Equador) a Santa Missa de Encerramento (Statio Orbis) do 53º Congresso Eucarístico Internacional.

A Missa foi presidida pelo Legado Pontifício, Cardeal Baltazar Enrique Porras Cardozo, Arcebispo Emérito de Caracas (Venezuela).

No final da celebração foi anunciado que o 54º Congresso Eucarístico Internacional será lugar em 2028 em Sydney (Austrália).

Entronização das bandeiras dos países participantes
Procissão de entrada
Incensação do altar
Incensação da imagem de Nossa Senhora das Dores

quarta-feira, 18 de setembro de 2024

Leitura litúrgica da Carta aos Colossenses (1)

“Amai-vos uns aos outros, pois o amor é o vínculo da perfeição” (Cl 3,14).

Em nossa série sobre a leitura litúrgica dos livros da Sagrada Escritura começamos a analisar as “Cartas do cativeiro” atribuídas ao Apóstolo Paulo, com importantes reflexões sobre Cristo e a Igreja: Filipenses, Colossenses e Efésios. Nesta postagem começaremos um percurso pela Carta aos Colossenses (Cl), Πρὸς Κολοσσαεῖς.

São Paulo escrevendo suas Cartas
(Rembrandt)

1. Breve introdução à Carta aos Colossenses

Diferentemente de Filipos, a comunidade de Colossas, na Frígia (na atual Turquia), não foi fundada por Paulo, mas provavelmente por Epafras, um discípulo do Apóstolo (Cl 1,7-8).

Enquanto há consenso acerca da autoria paulina de Filipenses, o mesmo não pode ser dito desta Carta. Para a maioria dos autores, dadas as diferenças de linguagem e teologia, Colossenses não foi escrita por Paulo, mas sim por um discípulo, provavelmente nos anos 80 do século I (antes de Efésios, que se baseará nesta Carta).

Esta é, portanto, uma “Carta dêutero-paulina”, embora também seja enquadrada no grupo das “Cartas do cativeiro”, uma vez que o autor “veste o manto” de Paulo na prisão (cf. Cl 4,3.10.18).

A Carta possui uma divisão semelhante a Romanos, com uma seção teológica (doutrinal) e uma seção parenética (exortativa ou moral), “emolduradas” por uma introdução e uma conclusão:
a) Cl 1,1-8: Introdução, com a saudação (vv. 1-2) e a ação de graças (vv. 3-8);
b) Cl 1,9–2,23: Seção teológica, centrada no tema da soberania de Cristo;
c) Cl 3,1–4,6: Seção parenética;
d) Cl 4,7-18: Conclusão, com as saudações finais.

Assim como em Filipenses, temos em Cl 1,15-20 um “hino cristológico”, provavelmente tomado da Liturgia da comunidade primitiva, que sintetiza a reflexão teológica da Carta. Podemos chamá-lo de “hino à soberania de Cristo”, sob dois aspectos: na ordem da criação (vv. 15-17) e na ordem da salvação (vv. 18-20).

O hino é marcado por paralelos: Cristo é o “primogênito de toda criatura (v. 15) e o “primogênito dentre os mortos” (v. 18). A composição relaciona-se assim com a “sabedoria criadora” do Antigo Testamento (cf. Pv 8,22-31), embora Cristo seja não só a origem da criação, mas também seu fim: “Tudo foi criado por Ele e para Ele” (v. 16).

Destaca-se também a relação Cristo-Igreja: “Ele é a cabeça da Igreja, que é o seu corpo” (v. 18). Embora a metáfora do corpo já estivesse presente na Primeira Carta aos Coríntios e na Carta aos Romanos, ela é aqui ampliada, adquirindo um sentido mais universal.

O hino ajuda ainda a esclarecer os “falsos ensinamentos” (Cl 2,8-23). Trata-se aqui do perigo do sincretismo, isto é, da absorção de elementos de várias religiões. Por exemplo, se mencionam exageros no “culto dos anjos” (Cl 2,18), contra o qual o hino ressalta a soberania de Cristo (tema presente também em Hb 1,5–2,18).

Provavelmente esse culto tinha uma característica “dualista” (fenômeno ampliado pelo gnosticismo no século II): havia anjos bons e maus. A Carta afirma que Cristo é superior aos anjos bons por tê-los criado (Cl 1,16; 2,10) e que subjugou os anjos maus pelo seu sacrifício na cruz (Cl 1,20; 2,14-15).

Além do “culto aos anjos” parece que haviam práticas ascéticas, talvez relacionadas a proibições alimentares (Cl 2,16) e mortificações corporais (Cl 2,23), além de elementos dos “cultos de mistérios”, uma vez que o autor afirma que em Cristo o mistério de Deus foi revelado (Cl 1,25-29).

A seção parenética da Carta, além de catálogos de vícios e virtudes (Cl 3,5-17), traz um dos “códigos domésticos” do Novo Testamento (Cl 3,18-25), com exortações a esposos, pais e filhos, servos...

Para saber mais, confira a bibliografia indicada no final da postagem.

Sagrada Família
(Catedral de Westminster)

2. Leitura litúrgica da Carta aos Colossenses: Composição harmônica

Como fizemos com as Cartas Paulinas e os demais livros nesta série, analisaremos a leitura litúrgica de Colossenses a partir dos dois critérios de seleção dos textos indicados no n. 66 do Elenco das Leituras da Missa (ELM): a composição harmônica e a leitura semicontínua [1].

Iniciamos nosso percurso pelo critério da composição harmônica: a escolha do texto por sua sintonia com o tempo ou a festa litúrgica.

Ângelus: XXIV Domingo do Tempo Comum - Ano B

Papa Francisco
Ângelus
Domingo, 15 de setembro de 2024

Prezados irmãos e irmãs, bom domingo!
O Evangelho da Liturgia de hoje (Mc 8,27-35) nos diz que Jesus, depois de ter perguntado aos discípulos o que pensavam d’Ele, pergunta-lhes diretamente: «E vós, quem dizeis que Eu sou?» (v. 29). Pedro responde em nome de todo o grupo dizendo: «Tu és o Cristo» (v. 30), isto é, «Tu és o Messias». Mas quando Jesus começa a falar do sofrimento e da morte que o esperam, o próprio Pedro opõe-se, e Jesus repreende-o severamente: «Afasta-te de mim, Satanás! - diz-lhe Satanás - Tu não pensas como Deus, e sim como os homens» (v. 33).

Olhando para a atitude do Apóstolo Pedro, também nós podemos interrogar-nos sobre o que significa realmente conhecer Jesus.

De fato, por um lado Pedro responde perfeitamente, dizendo a Jesus que Ele é o Cristo. Mas, por detrás destas palavras corretas, há ainda um modo de pensar “segundo os homens”, uma mentalidade que imagina um Messias forte, um Messias vitorioso, que não pode sofrer nem morrer. Assim, as palavras com que Pedro responde são “corretas”, mas o seu modo de pensar não mudou. Ele ainda precisa modificar a sua mentalidade, ainda precisa se converter.

E esta é uma mensagem importante inclusive para nós. Com efeito, também nós aprendemos alguma coisa sobre Deus, conhecemos a doutrina, recitamos corretamente as orações e, talvez, à pergunta “quem é Jesus para ti?” respondamos bem, com alguma fórmula que aprendemos no catecismo. Mas será que estamos certos de que isso significa conhecer realmente Jesus? Na realidade, para conhecer o Senhor não é suficiente saber algo sobre ele, mas é necessário segui-lo, deixar-se tocar e mudar pelo seu Evangelho. Ou seja, trata-se de ter uma relação com Ele, um encontro. Posso saber muitas coisas sobre Jesus, mas se não o tiver encontrado, ainda não sei quem é Jesus. É necessário este encontro que muda a vida: muda o modo de ser, muda a maneira de pensar, muda as relações com os irmãos, a disponibilidade para aceitar e perdoar, muda as escolhas que fazemos na vida. Tudo muda quando se conhece verdadeiramente Jesus! Tudo muda.

Irmãos e irmãs, o teólogo e pastor luterano Dietrich Bonhoeffer, vítima do nazismo, escreveu: «O problema que nunca me deixa tranquilo é saber o que é realmente o Cristianismo para nós hoje, ou até quem é Cristo” (Resistenza e Resa: Lettere e scritti dal carcere [Resistência e Rendição: Cartas e escritos da prisão], Cinisello Balsamo, 1996, 348). Infelizmente muitos já não se colocam esta questão e permanecem “tranquilos”, adormecidos, ou até longe de Deus. Em vez disso, é importante perguntarmo-nos: deixo-me incomodar, pergunto-me quem é Jesus para mim e que lugar ocupa na minha vida? Que a nossa Mãe, Maria, que conhecia bem Jesus, nos ajude com esta pergunta.

Jesus e Pedro (Detalhe)

Fonte: Santa Sé.

terça-feira, 17 de setembro de 2024

Missa e Procissão durante o Congresso Eucarístico 2024

Na tarde do sábado, 14 de setembro de 2024, o Arcebispo de Guayaquil e Presidente da Conferência Episcopal Equatoriana, Dom Luis Cabrera Herrera, presidiu a Santa Missa diante da igreja de São Francisco em Quito (Equador) no contexto do 53º Congresso Eucarístico Internacional.

Após a Missa seguiu-se a Procissão com o Santíssimo Sacramento pelo centro histórico de Quito até a Basílica do Voto Nacional, construída para celebrar a Consagração do Equador ao Sagrado Coração de Jesus em 1874, cujos 150 anos o Congresso recorda.

A Procissão e a Bênção Eucarística diante da Basílica foram presididas pelo Legado Pontifício, Cardeal Baltazar Enrique Porras Cardozo, Arcebispo Emérito de Caracas (Venezuela).

O trajeto da Procissão foi ornado com os tradicionais tapetes realizados na Solenidade de Corpus Christi, com pétalas de flores e outros materiais.

Santa Missa

Procissão de entrada
Liturgia da Palavra
Evangelho
Bênção com o Livro dos Evangelhos
Homilia

Vésperas em honra da Santa Cruz em Milão (2024)

Na tarde do sábado, 14 de setembro de 2024, o  Arcebispo de Milão (Itália), Dom Mario Enrico Delpini, presidiu a oração das Vésperas em honra da Santa Cruz com o tradicional “Rito da Nivola na Catedral de Santa Maria Nascente, o Duomo de Milão.

Esta celebração é uma das particularidades do Rito Ambrosiano, próprio da Arquidiocese de Milão, com a qual se abre o Tríduo do “Santo Chiodo” (Santo Cravo), a suposta relíquia de um dos cravos da Paixão, exposta em um artístico relicário em forma de cruz.

O “Rito da Nivola” tem lugar no sábado mais próximo à Festa da Exaltação da Santa Cruz: durante as Vésperas (oração da tarde da Liturgia das Horas), a relíquia é transladada do alto da abside até o presbitério em uma espécie de andor em forma de nuvem (nivola).

O Santo Chiodo fica exposto durante três dias, de sábado a segunda-feira, sendo então novamente guardado em seu relicário no alto da abside do Duomo.

O Arcebispo dirige-se à abside
Transladação do Santo Chiodo

Homilia

segunda-feira, 16 de setembro de 2024

Festa da Exaltação da Santa Cruz em Jerusalém (2024)

No dia 14 de setembro de 2024 o Vigário da Custódia Franciscana da Terra Santa, Padre Ibrahim Faltas, presidiu a Missa da Festa da Exaltação da Santa Cruz no altar do Calvário na Basílica do Santo Sepulcro em Jerusalém.

Relíquia da Cruz venerada na Basílica
Procissão de entrada

O diácono coloca a relíquia no altar
Ritos iniciais

Missas durante o Congresso Eucarístico 2024

De 08 a 15 de setembro de 2024 a Arquidiocese de Quito (Equador) acolheu o 53º Congresso Eucarístico Internacional, com o tema «Fraternidade para curar o mundo: “Todos vós sois irmãos” (Mt 23,8)».

Após destacarmos a Missa de abertura no domingo, dia 08, nesta postagem trazemos algumas imagens das Missas celebradas no Centro de Convenções de Quito durante a semana:

Segunda-feira, 09 de setembro
Missa presidida por Dom Jaime Spengler, Arcebispo de Porto Alegre (Brasil), Presidente do Conselho Episcopal Latino-Americano (CELAM)

Ritos iniciais
Liturgia da Palavra
Homilia
Consagração

sábado, 14 de setembro de 2024

Meditações da Via Sacra no Coliseu 2012

No dia 14 de setembro celebramos a Festa da Exaltação da Santa Cruz. Aproveitamos a ocasião para resgatar as meditações da Via Sacra presidida pelo Papa Bento XVI (†2022) junto ao Coliseu romano há 12 anos, na Sexta-feira Santa de 2012, a última do seu pontificado.

Para saber mais, confira nossa postagem sobre a história da Via Sacra presidida pelo Papa no Coliseu.

Pela primeira vez as meditações foram preparadas por um casal, Danilo Zanzucchi (†2022) e Anna Maria Zanzucchi, iniciadores do Movimento “Famílias Novas”, no contexto do Movimento dos Focolares, que durante muitos anos colaboraram com o Pontifício Conselho para a Família.

O livreto da celebração foi ilustrado com a Via Sacra realizada pelo escultor Benedetto Pietrogrande para uma capela do Movimento dos Focolares na Itália. Nesta postagem, por sua vez, propomos as estações realizadas pela escultora Maria de Faykod para o Santuário de Lourdes (França), em uma área plana para facilitar o acesso aos enfermos e idosos.


Ofício das Celebrações Litúrgicas do Sumo Pontífice
Via Sacra no Coliseu presidida pelo Papa Bento XVI
Sexta-feira Santa, 06 de abril de 2012

Meditações de Danilo e Anna Maria Zanzucchi
Movimento “Famílias Novas”

Introdução
Jesus diz: «Se alguém me quer seguir, renuncie a si mesmo, tome sua cruz cada dia, e siga-me» (Lc 9,23). Um convite válido para todos: solteiros e casados, jovens, adultos e idosos, ricos e pobres, desta ou daquela nação. Vale também para cada família, para os seus membros individualmente ou para a pequena comunidade como tal.
Antes de entrar na sua Paixão final, Jesus, no Horto das Oliveiras, deixado só pelos apóstolos adormecidos, teve medo daquilo que o esperava e, dirigindo-se ao Pai, pediu: «Se é possível, afaste-se de mim este cálice». Acrescentando imediatamente: «Contudo, não seja feito como Eu quero, mas sim como Tu queres» (Mt 26,39).
Daquele momento dramático e solene, tira-se uma lição profunda para quantos se puseram a segui-lo. Como cada cristão, também cada família tem a sua “via sacra”: doenças, mortes, dificuldades financeiras, pobreza, traições, comportamentos imorais de um ou de outro, desavenças com os parentes, calamidades naturais.
Mas, neste caminho doloroso, cada cristão, cada família pode levantar o olhar e fixá-lo em Jesus, Homem-Deus.
Revivamos, juntos, a experiência final de Jesus sobre a terra, acolhida pelas mãos do Pai: uma experiência dolorosa e sublime, na qual Jesus condensou o exemplo e o ensinamento mais preciosos para vivermos em plenitude a nossa vida, segundo o modelo da sua vida.

Danilo e Anna Maria Zanzucchi (2020)

Oração inicial
Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. R. Amém.

Oremos
Jesus, nesta hora em que recordamos a vossa morte, queremos fixar amorosamente o nosso olhar nos sofrimentos indescritíveis por Vós vividos.
Sofrimentos condensados, todos, no grito misterioso que destes na cruz, antes de expirar: «Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?» (Mt 27,46).
Jesus, pareceis um Deus com o ocaso à vista: o Filho sem Pai, o Pai privado do Filho.
Aquele vosso grito humano-divino que transpassou o ar no Gólgota, ainda hoje nos interroga e impressiona, mostra-nos que algo de inaudito aconteceu.
Algo de salvífico: da morte brotou a vida, das trevas a luz, da separação extrema a unidade.
A sede de nos conformarmos a Vós leva-nos a reconhecer-vos abandonado onde e como quer que seja: nas dores pessoais e coletivas, nas misérias da vossa Igreja e nas noites da humanidade, para enxertar, onde e como quer que seja, a vossa vida, propagar a vossa luz, gerar a vossa unidade.
Hoje, como então, sem o vosso abandono, não haveria Páscoa.

I Estação: Jesus é condenado à morte

Nós vos adoramos, Senhor Jesus Cristo, e vos bendizemos.
R. Porque pela vossa Santa Cruz remistes o mundo.

sexta-feira, 13 de setembro de 2024

Fotos da Missa do Papa em Singapura

No dia 12 de setembro de 2024 o Papa Francisco presidiu sem celebrar a Santa Missa no Estádio Nacional de Singapura durante sua Viagem Apostólica ao Sudeste Asiático e à Oceania.

A Liturgia Eucarística, por sua vez, foi celebrada pelo Arcebispo de Singapura, Cardeal William Goh Seng Chye, assistido pelo Monsenhor Krzysztof Marcjanowicz.

O Santo Padre foi assistido por Dom Diego Giovanni Ravelli. O Missal para a Viagem Apostólica pode ser visto aqui (pp. 127-162). Foi celebrada a Missa da Memória do Santo Nome de Maria com as leituras do dia (quinta-feira da XXIII semana do Tempo Comum).

O Papa aguarda o início da celebração
Procissão de entrada
Ritos iniciais
Liturgia da Palavra

Homilia do Papa: Missa em Singapura

Viagem Apostólica à Indonésia, Papua Nova Guiné, Timor-Leste e Singapura
Santa Missa
Homilia do Papa Francisco
Estádio Nacional de Singapura
Quinta-feira, 12 de setembro de 2024

Observação: Foram proferidas as leituras do dia (quinta-feira da XXIII semana do Tempo Comum).

«O conhecimento incha, a caridade é que constrói» (1 Cor 8, 1). São Paulo dirige estas palavras aos irmãos e irmãs da comunidade cristã de Corinto: uma comunidade rica em muitos carismas (cf. 1Cor 1,4-5), à qual o Apóstolo, nas suas Cartas, recomenda frequentemente que cultive a comunhão na caridade.

Precisamente por isso gostaria de comentar as mesmas palavras, inspirando-me na beleza desta cidade e nas grandes e arrojadas construções que contribuem para torná-la tão famosa e fascinante, a começar pelo impressionante complexo do National Stadium, no qual nos encontramos. Desejo fazê-lo recordando que, em última análise, também na origem destas imponentes construções, como de qualquer outro empreendimento que marque positivamente este mundo, não está em primeiro lugar, como muitos pensam, o dinheiro, nem a técnica, nem sequer a engenharia - sem dúvida, meios muito úteis - mas está o amor: «A caridade é que constrói», precisamente.


Talvez alguns pensem que esta é uma afirmação ingênua, mas se refletirmos sobre ela, não é bem assim. Com efeito, não há nenhuma obra boa que não tenha por detrás pessoas talvez geniais, fortes, ricas, criativas, mas ainda assim mulheres e homens frágeis como nós, que sem amor não têm vida, nem impulso, nem razões para agir, nem força para construir.

Queridos irmãos e irmãs, se existe e permanece algo de bom neste mundo, é simplesmente porque, em infinitas e variadas circunstâncias, o amor prevaleceu sobre o ódio, a solidariedade sobre a indiferença, a generosidade sobre o egoísmo. Sem isso ninguém teria sido capaz de fazer crescer aqui uma metrópole tão grande: os arquitetos não teriam projetado, os operários não teriam trabalhado e nada teria sido conseguido.

quinta-feira, 12 de setembro de 2024

Fotos da Missa do Papa no Timor-Leste

No dia 10 de setembro de 2024 o Papa Francisco presidiu sem celebrar a Missa votiva da Virgem Maria, Rainha, na Esplanada de Taci Tolu em Díli (Timor Leste) durante sua Viagem Apostólica ao Sudeste Asiático e à Oceania.

A Liturgia Eucarística, por sua vez, foi celebrada pelo Arcebispo de Díli, Cardeal Virgílio do Carmo da Silva, assistido pelo Monsenhor Yala Banorani Djetaba.

O Santo Padre foi assistido por Dom Diego Giovanni Ravelli. O Missal para a Viagem Apostólica pode ser visto aqui (pp. 89-123).

Ritos iniciais

Liturgia da Palavra

Evangelho