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quinta-feira, 18 de março de 2021

Catequeses sobre os Salmos (9): Laudes do domingo da II semana

As duas últimas Catequeses do Papa João Paulo II sobre os salmos no ano de 2001 e a primeira do ano de 2002 foram dedicadas às Laudes do domingo da II semana do Saltério: 05 de dezembro (Sl 117), 12 de dezembro de 2001 (Dn 3,52-57) e 09 de janeiro de 2002 (Sl 150).

24. Canto de alegria e salvação: Sl 117(118),1-29
05 de dezembro de 2001

1. Quando o cristão, em sintonia com a voz orante de Israel, canta o Salmo 117 que acabamos de ouvir entoar, sente dentro de si um particular frêmito. De fato, ele encontra neste hino, que se caracteriza por uma grande índole litúrgica, duas frases que se repetem no Novo Testamento com uma nova tonalidade. A primeira é constituída pelo versículo 22: “A pedra que os pedreiros rejeitaram, tornou-se agora a pedra angular”. Esta frase é citada por Jesus, que a aplica à sua missão de morte e de glória, depois de ter narrado a parábola dos vinhateiros (cfMt 21,42). A frase é citada também por Pedro nos Atos dos Apóstolos: “Ele é a pedra que vós, os construtores, desprezastes e que se transformou em pedra angular. E não há salvação em nenhum outro, pois não há debaixo do céu qualquer outro nome dado aos homens que nos possa salvar” (At 4,11-12). Cirilo de Jerusalém comenta: “Um só é o Senhor Jesus Cristo, para que a filiação seja única; proclamamos um só, para que não penses que haja outro... Com efeito, é chamado pedra, não inanimada nem cortada por mãos humanas, mas pedra angular, porque aquele que crê nela não ficará desiludido" (Catequeses, Roma, 1993, pp. 312-313).
A segunda frase que o Novo Testamento extrai do Salmo 117 é proclamada pela multidão na solene entrada messiânica de Cristo em Jerusalém: “Bendito seja Aquele que vem em nome do Senhor!” (Mt 21,9; cfSl 117,26). A aclamação é envolvida por um “Hosana” que retoma a invocação hebraica hoshiana’, Ó Deus, salvai-nos!”.

2. Este maravilhoso hino bíblico está situado no âmbito da pequena coleção de Salmos, do 112 ao 117, chamada o “Hallel pascal”, ou seja, o louvor sálmico usado pelo culto hebraico para a Páscoa e também para as principais solenidades do ano litúrgico. O fio condutor do Salmo 117 pode ser considerado o rito da procissão, talvez marcado por cânticos para o solista e para o coro, tendo como fundo a cidade santa e o seu templo. Uma bonita antífona abre e encerra o texto: “Dai graças ao Senhor porque Ele é bom! Eterna é a sua misericórdia!” (vv. 1. 29).
A palavra “misericórdia” traduz a palavra hebraica hesed, que designa a fidelidade generosa de Deus em relação ao seu povo aliado e amigo. São três as categorias de pessoas que cantam esta fidelidade: todo Israel, a “casa de Aarão”, isto é, os sacerdotes, e “os que temem o Senhor”, uma expressão que indica os fiéis e sucessivamente também os prosélitos, ou seja, os membros das outras nações desejosos de aderir à lei do Senhor (vv. 2-4).

"Este é o dia que o Senhor fez para nós, alegremo-nos e nele exultemos!" (Sl 117,24)
(Ícone do Ressuscitado venerado no Vaticano)
Para conhecer o simbolismo desse ícone, clique aqui.

3. Parece que a procissão se desenrola pelas ruas de Jerusalém, porque se fala das “tendas dos fiéis” (v. 15). Em qualquer caso, eleva-se um hino de agradecimento (vv. 5-18), cuja mensagem é fundamental: mesmo quando estamos angustiados é necessário manter alta a chama da confiança, porque a mão poderosa do Senhor conduz o seu fiel à vitória sobre o mal e à salvação.
O poeta sagrado usa imagens fortes e vivazes: os adversários cruéis são comparados com um enxame de abelhas ou a uma frente de chamas que progride reduzindo tudo a cinzas (v. 12). Mas a reação do justo, apoiado pelo Senhor, é veemente. Três vezes se repete: “em nome do Senhor os derrotei” (vv. 10-12), e o verbo hebraico evidencia uma intervenção destruidora em relação ao mal. De fato, na base encontra-se a direita poderosa de Deus, ou seja, a sua obra eficaz, e certamente não a mão débil e incerta do homem. É por isso que a alegria pela vitória sobre o mal se abre a uma profissão de fé muito sugestiva: “O Senhor é minha força e o meu canto, e tornou-se para mim o Salvador” (v. 14).

4. Parece que a procissão chegou ao templo, às “portas da justiça” (v. 19), à porta santa de Sião. Entoa-se aqui um segundo cântico de agradecimento, que é aberto por um diálogo entre a assembleia e os sacerdotes para serem admitidos ao culto. “Abri-me as portas da justiça, quero entrar para dar graças ao Senhor!”, diz o solista em nome da assembleia em procissão. “Esta é a porta do Senhor; por ela só os justos entrarão” (vv. 19-20), respondem outros, provavelmente os sacerdotes.
Depois de terem entrado, podem dar voz ao hino de gratidão ao Senhor, que no templo se oferece como “pedra” estável e certa sobre a qual se edifica a casa da vida (cfMt 7,24-25). Desce uma benção sacerdotal sobre os fiéis, que entraram no templo para exprimir a sua fé, elevar a sua oração e celebrar o culto.

5. O último cenário que se apresenta aos nossos olhos é constituído por um rito jubiloso de danças sagradas, acompanhadas por um festivo agitar de ramos: “Empunhai ramos nas mãos, formai cortejo, aproximai-vos do altar, até bem perto!” (v. 27). A Liturgia é alegria, encontro de festa, expressão de toda a existência que louva o Senhor. O rito dos ramos faz pensar na solenidade hebraica dos Tabernáculos, memória da peregrinação de Israel no deserto, solenidade na qual se realizava uma procissão com ramos de palmeiras, murta e salgueiro.
Este mesmo rito evocado pelo Salmo é reproposto ao cristão com a entrada de Jesus em Jerusalém, celebrado na Liturgia do Domingo de Ramos. A Cristo são elevados “Hosanas” como “filho de Davi” (cfMt 21,9) pela multidão que “veio à festa... tomou ramos de palmeira e saiu ao seu encontro, clamando: ‘Hosana! Bendito seja Aquele que vem em nome do Senhor, o Rei de Israel!’” (Jo 12,12-13). Naquela celebração de festa que, contudo, anuncia o momento da Paixão e Morte de Jesus, realiza-se e compreende-se em sentido pleno também o símbolo da pedra angular, proposta na abertura, adquirindo um valor glorioso e pascal.
O Salmo 117 encoraja os cristãos a reconhecer no acontecimento pascal de Jesus “o dia que o Senhor fez para nós”, em que “a pedra que os pedreiros rejeitaram, tornou-se pedra angular”. Assim, podemos cantar com o Salmo, cheios de gratidão: “O Senhor é minha força e o meu canto, e tornou-se para mim o Salvador” (v. 14); “Este é o dia que o Senhor fez para nós, alegremo-nos e nele exultemos!” (v. 24).

25. Louvor das criaturas ao Senhor: Dn 3,52-57
12 de dezembro de 2001

1. O cântico que acabou de ser proclamado é constituído pela primeira parte de um longo e bonito hino que se encontra inserido na tradução grega do Livro de Daniel. Cantam-no três jovens hebreus lançados numa fornalha por terem recusado adorar a estátua do rei de Babilônia, Nabucodonosor. Outra parte do mesmo cântico é proposta pela Liturgia das Horas para as Laudes do domingo, na I e na III semana do Saltério litúrgico (Dn 3,57-88.56).
Livro de Daniel, como se sabe, reflete as inquietudes, as esperanças e também as expectativas apocalípticas do povo eleito, o qual, na época dos Macabeus (século II a. C.), lutava para poder viver de acordo com a Lei dada por Deus.
Na fornalha, os três jovens, milagrosamente preservados das chamas, cantam um hino de louvor dirigido a Deus. Este hino é semelhante a uma ladainha, repetitiva e, ao mesmo tempo, nova: as suas invocações elevam-se até Deus como espirais de incenso, que percorrem o espaço em formas semelhantes mas nunca iguais. A oração não teme a repetição, como o apaixonado não hesita declarar infinitas vezes à amada todo o seu afeto. Insistir nas mesmas questões é sinal de intensidade e de numerosos matizes nos sentimentos, nas pulsações interiores e nos afetos.

2. Ouvimos proclamar o início deste hino cósmico, contido no III capítulo de Daniel, nos versículos 52-57. É a introdução, que precede o grandioso desfile das criaturas envolvidas no louvor. Um olhar panorâmico para todo o cântico no seu prolongamento litânico faz-nos descobrir uma sucessão de elementos que constituem o enredo de todo o hino. Ele começa com seis invocações dirigidas diretamente a Deus; a elas, segue-se um apelo universal às “obras todas do Senhor”, para que abram os seus lábios imaginários ao louvor (v. 57).
É esta a parte sobre a qual hoje refletimos e que a Liturgia propõe para as Laudes do domingo da II semana. Logo a seguir, o cântico prolonga-se convocando todas as criaturas do céu e da terra para louvar e engrandecer o seu Senhor.

3. O nosso trecho inicial será retomado outra vez pela Liturgia, nas Laudes do domingo da IV semana. Por isso, escolheremos agora apenas alguns elementos para a nossa reflexão. O primeiro é o convite ao louvor: “Sede bendito, Senhor...”, que, no final, se transforma em “Bendizei...!”.
Existem na Bíblia duas formas de bênção, que se entrelaçam entre si. Por um lado, encontra-se a que vem de Deus: o Senhor abençoa o seu povo (cf. Nm 6,24-27). É uma bênção eficaz, fonte de fecundidade, felicidade e prosperidade. Por outro, encontra-se o louvor que da terra se eleva para o céu. O homem, beneficiado pela generosidade divina, bendiz a Deus, louvando-o, agradecendo-lhe, exclamando: “Bendiz, ó minha alma, o Senhor!” (Sl 102,1; 103,1).
A bênção divina é muitas vezes mediada pelos sacerdotes (cf. Nm 6,22-23.27; Eclo 50,20-21) através da imposição das mãos; ao contrário, o louvor humano é expresso no hino litúrgico, que a assembleia dos fiéis eleva ao Senhor.

4. Outro elemento que consideramos no âmbito do trecho agora proposto à nossa meditação é constituído pela antífona. Poderíamos imaginar que o solista, no templo repleto de povo, entoasse o louvor: “Sede bendito, Senhor...”, enumerando as várias maravilhas divinas, enquanto a assembleia dos fiéis repetia constantemente a fórmula: “A vós louvor, honra e glória eternamente”. Era o que já acontecia com o Salmo 135, o chamado “Grande Hallel”, ou seja, o grande louvor, onde o povo repetia: “Eterna é seu amor”, enquanto um solista enumerava os vários atos de salvação realizados pelo Senhor em favor do seu povo.
Objeto de louvor, no nosso Salmo, é em primeiro lugar o nome “santo e glorioso” de Deus, cuja proclamação ressoa no templo, também ele “santo e glorioso”. Os sacerdotes e o povo, enquanto contemplam na fé Deus que está sentado “no trono de poder vitorioso”, sentem o Seu olhar sobre si, que “sonda as profundezas” e esta consciência faz surgir do seu coração o louvor. “Bendito... bendito...”. Deus está sentado “superior aos querubins” e tem como habitação “o celeste firmamento”, contudo, está próximo do seu povo, que por isso se sente protegido e seguro.

5. A proposta deste cântico repetida na manhã de domingo, a Páscoa semanal dos cristãos, é um convite a abrir os olhos diante da nova criação que teve origem precisamente com a Ressurreição de Jesus. Gregório de Nissa, um Padre da Igreja grega do IV século, explica que, com a Páscoa do Senhor, “são criados um novo céu e uma nova terra... é plasmado um homem diferente renovado à imagem do seu criador através do nascimento do alto” (cf. Jo 3,3.7). E continua: “Assim como quem olha para o mundo sensível deduz por meio das coisas visíveis a beleza invisível... assim quem olha para este novo mundo da criação eclesial vê nele Aquele que se tornou tudo em todos, orientando a mente pela mão, através das coisas compreensíveis da nossa natureza racional, isto é, para quem supera a compreensão humana” (Langerbeck H., Gregorii Nysseni Opera, VI, 1-22 passim, p. 385).
Assim, pois, ao entoar este cântico, o fiel cristão é convidado a contemplar o mundo da primeira criação, entrevendo nele o perfil da segunda, inaugurada com a Morte e a Ressurreição do Senhor Jesus. E esta contemplação conduz a todos pela mão, para entrarem, quase dançando de alegria, na única Igreja de Cristo.

26. Louvai o Senhor: Sl 150,1-5
09 de janeiro de 2002

1. O hino que agora acompanhou a nossa oração é o último cântico do Saltério, o Salmo 150. A derradeira palavra que ressoa no livro da prece de Israel é o “aleluia”, ou seja, o puro louvor a Deus e, por isso, o Salmo é proposto duas vezes na Liturgia das Laudes, no II e no IV domingos.
O breve texto é cadenciado por uma série de dez imperativos que repetem a palavra hallelû, “louvai”! Como música e canto perene, parece que nunca terminam, como acontece também no célebre Aleluia do Messias de Haendel. O louvor a Deus torna-se uma espécie de respiro da alma, que não conhece trégua. Como se descreveu, “esta é uma das recompensas do fato de ser homem: a exaltação silenciosa, a capacidade de celebrar. É bem expressa numa frase que o rabino Akiba ofereceu aos seus discípulos: cada dia um cântico, um cântico para cada dia” (A. J. Heschel, Chi è l’uomo?, Milão, 1971, p. 198).

2. O Salmo 150 parece desenvolver-se num tríplice momento. Na abertura, nos primeiros dois versículos, o olhar fixa-se no “Senhor”, no “seu santuário”, no “seu poder”, nos “seus feitos grandiosos” e na “sua grandeza majestosa”. Depois, semelhante a um verdadeiro e próprio movimento musical, no louvor insere-se a orquestra do templo de Sião (vv. 3-5b), que acompanha o cântico e a dança sagrada. Em seguida, no último versículo do Salmo (v. 5c) aparece o universo, representado por “todos os seres vivos” ou, se quisermos corroborar ainda mais o original hebraico, por “tudo o que respira”. É a própria vida que se faz louvor, um louvor que sobe das criaturas até ao Criador.

3. Agora nós, neste primeiro encontro com o Salmo 150, nos contentaremos com uma análise do primeiro e do último momento deste hino. Eles servem, por assim dizer, de “moldura” para o segundo momento, que ocupa a parte central da composição e que examinaremos no futuro, quando o Salmo for novamente proposto pela Liturgia das Laudes.
A primeira figura em que se desenvolve o fio musical e orante é a do “santuário” (v. 1). O original hebraico fala da área “sagrada”, pura e transcendente, a morada de Deus. Depois, há uma referência ao horizonte celeste e paradisíaco onde, como especificará o Livro do Apocalipse, se celebra a eterna e perfeita Liturgia do Cordeiro (cf., por exemplo, Ap 5,6-14). O mistério de Deus, onde os santos são recebidos na plena comunhão, constitui um âmbito de luz e de alegria, de revelação e de amor. Não é sem motivo que, mesmo com certa liberdade, a antiga tradução grega dos Setenta e a própria tradução latina da Vulgata propuseram, em vez de “santuário”, a palavra “santos”: “Louvai o Senhor no meio dos seus santos”.

4. Do céu, o pensamento passa implicitamente para a terra, sublinhando os “feitos grandiosos” realizados por Deus, que manifestam “sua grandeza majestosa” (v. 2). Estes feitos grandiosos são descritas no Salmo 104, que convida os israelitas a “considerar o Seu poder” (cfSl 104,4), a “lembrar-se das maravilhas que fez, dos Seus prodígios e das sentenças da Sua boca” (v. 5); então, o salmista recorda “a aliança que estabeleceu com Abraão” (vv. 8-9), a história extraordinária de José, os milagres da libertação do Egito e da travessia do deserto e, enfim, a dádiva da terra. Outro Salmo fala de situações angustiantes, das quais o Senhor liberta aqueles que lhe “clamam”; as pessoas libertadas são incessantemente convidadas a dar graças pelos prodígios realizados por Deus: “Deem graças ao Senhor pelos seus favores e pelas suas maravilhas a favor dos homens” (Sl 106,8.15.21.31).
Assim, no nosso Salmo é possível compreender a referência às “obras fortes”, como afirma o original hebraico, isto é, os “prodígios potentes” (v. 2), que Deus semeia ao longo da história da salvação. O louvor torna-se uma profissão de fé em Deus Criador e Redentor, uma celebração festiva do amor divino, que se desenvolve criando, salvando, dando a vida e a libertação.

5. Assim, chegamos ao último versículo do Salmo 150 (v. 5c). O vocábulo hebraico utilizado para indicar os “seres vivos” que louvam a Deus remete para o respiro, como se dizia, mas também para algo de íntimo e profundo, inerente ao homem.
Se é possível pensar que toda a vida das criaturas consiste num hino de louvor ao Criador, é contudo mais exato considerar que neste coro se reserva uma posição de primazia à criatura humana. Através do ser humano, porta-voz da criação inteira, todos os seres vivos louvam o Senhor. O nosso respiro de vida, que significa também autoconsciência, compreensão e liberdade (cf. Pr 20,27), torna-se cântico e oração de toda a vida que pulsa no universo.
Por isso, todos nós recitamos “salmos, hinos e cânticos espirituais, cantando e louvando ao Senhor” nos nossos corações (Ef 5,19).

6. Transcrevendo os versículos do Salmo 150, os manuscritos hebraicos reproduzem com frequência a Menorah, o famoso candelabro com sete braços, colocado no Santo dos Santos do templo de Jerusalém. Assim, sugerem uma bonita interpretação deste salmo, um verdadeiro e próprio Amém na oração de sempre, dos nossos “irmãos maiores”: cada homem, com todos os instrumentos e as formas musicais que o seu próprio gênio inventou - “trombeta, harpa, cítara, tambores, danças, instrumentos de corda, flautas, címbalos sonoros e címbalos de júbilo”, como afirma o Salmo - mas também “tudo o que vive e que respira” é convidado a arder como a Menorah, diante do Santo dos Santos, em constante oração de louvor e de ação de graças.
Unidos ao Filho, voz perfeita do mundo inteiro, por Ele criado, tornemo-nos nós também uma prece incessante perante o trono de Deus.

A Menorah que, como recordou o Papa, ilustra o Sl 150
(Basílica de Notre-Dame de la Garde - Marselha)
 
Fonte: Santa Sé (05 de dezembro e 12 de dezembro de 2001 e 09 de janeiro de 2002)

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