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quinta-feira, 13 de maio de 2021

Catequeses sobre os Salmos (16): Laudes do domingo da III semana

Entrando em uma nova semana do Saltério na série de Catequeses do Papa João Paulo II sobre os salmos e cânticos da Liturgia das Horas, propomos hoje suas reflexões sobre os textos do domingo da III semana, proferidas nos dias 03 de julho (Sl 92), 10 de julho (Dn 3,57-88.56) e 17 de julho de 2002 (Sl 148).

45. A grandeza do Deus Criador: Sl 92(93),1-5
03 de julho de 2002

1. O conteúdo do Salmo 92, sobre o qual hoje nos detemos, é sugestivamente expresso por alguns versículos do hino que a Liturgia das Horas propõe para as Vésperas da segunda-feira [na I e na III semanas do Saltério]: “Ó Deus, organizando, o líquido elemento, / as águas dividistes firmando o firmamento. / As nuvens fazem sombra, os rios dão frescor; / assim tempera a água, dos astros o calor”.
Antes de entrar no coração do Salmo, dominado pela imagem das águas, desejamos captar a sua tonalidade de fundo, o gênero literário que o domina. De fato, este Salmo, como os Salmos 95-98, é definido pelos estudiosos da Bíblia como “cântico do Senhor rei”. Exalta aquele Reino de Deus, fonte de paz, de verdade e de amor, que nós invocamos no Pai nosso quando imploramos: “Venha a nós o vosso Reino!”.
Com efeito, o Salmo 92 começa precisamente com uma exclamação de júbilo que diz assim: “Deus é Rei” (v. 1). O salmista celebra a realeza de Deus, isto é, a sua ação eficaz e salvífica, criadora do mundo e redentora do homem. O Senhor não é um imperador impassível, confinado no seu céu distante, mas está presente no meio do seu povo como Salvador poderoso e grande no amor.

2. Na primeira parte do hino de louvor prevalece o Senhor rei. Como um soberano, Ele senta-se num trono de glória, um trono inabalável e eterno (v. 2). O seu manto é o esplendor da transcendência, o cinto das suas vestes é a onipotência (v. 1). Precisamente a soberania onipotente de Deus revela-se no centro do Salmo, caracterizado por uma imagem impressionante, a das águas caudalosas.
O salmista menciona de modo mais particular a “voz” dos rios, ou seja, o bramido das suas águas. Efetivamente, o fragor de grandes cataratas produz, sobre aqueles que estão ensurdecidos e com todo o seu corpo tomado pelo estremecimento, uma sensação de grande força. O Salmo 41 recorda esta sensação quando diz: “Como o abismo atrai outro abismo, ao fragor das cascatas, vossas ondas e vossas torrentes sobre mim se lançaram” (v. 8). Em face desta força da natureza o ser humano sente-se pequeno. Mas o salmista usa-a como trampolim para exaltar o poder, muito maior, do Senhor. À tripla repetição da expressão “levantaram as torrentes sua voz” (Sl 92,3), corresponde a tripla afirmação do poder superior de Deus.

"Deus é rei e se vestiu de majestade..." (Sl 92,1)
(Vitral da igreja de Santa Maria em Buckland, Inglaterra)

3. Os Padres da Igreja gostam de comentar este Salmo aplicando-o a Cristo “Senhor e Salvador”. Orígenes, traduzido por São Jerônimo em latim, afirma: “O Senhor reinou, revestiu-se de beleza. Isto é: aquele que anteriormente tinha tremido na miséria da carne, resplandece agora na majestade da divindade”. Para Orígenes, os rios e as águas que elevam as suas vozes representam as “figuras eminentes dos profetas e dos apóstolos”, que “proclamam o louvor e a glória do Senhor, anunciam os seus juízos para todo o mundo” (cf. 74 homilias sobre o Livro dos Salmos, Milão, 1993, pp. 666.669).
Santo Agostinho desenvolve de modo ainda mais amplo o símbolo das correntes e dos mares. Como rios repletos de águas fluentes, isto é, cheios do Espírito Santo e fortificados, os Apóstolos já não têm receio e finalmente levantam a sua voz. Mas “quando Cristo começou a ser anunciado por tantas vozes, o mar começou a agitar-se”. Na agitação do mar do mundo, escreve Agostinho, parece que a barca da Igreja flutua receosa, contrariada por ameaças e perseguições, mas “no alto, o Senhor é admirável”:  ele “caminhou sobre as águas do mar e acalmou o seu fragor” (Exposições sobre os Salmos, III, Roma, 1976, p. 231).

4. Mas o Deus soberano de todas as coisas, onipotente e invencível, está sempre próximo do seu povo, ao qual dá os seus ensinamentos. Eis a ideia que o Salmo 92 oferece no seu último versículo: ao trono altíssimo do céu sucede o trono da arca do Templo de Jerusalém, o poder da sua voz cósmica é substituído pela doçura da sua Palavra santa e inefável: “Verdadeiros são os vossos testemunhos, refulge a santidade em vossa casa, pelos séculos dos séculos, Senhor!” (v. 5).
Encerra-se desta maneira um hino breve mas de grande intensidade. É uma oração que gera confiança e esperança nos fiéis que muitas vezes se sentem agitados, receosos de serem arrastados pela tempestade da história e atingidos por ameaçadoras forças obscuras.
Podemos reconhecer um eco deste salmo no Apocalipse de João, quando o autor inspirado, ao descrever a grande assembleia celeste, celebra a derrocada da Babilônia opressiva, e afirma: “Ouvi, então, como que a voz de uma grande multidão, como o ruído de muitas águas e como o ribombar de grandes trovões que dizia: ‘Aleluia! Eis que o Senhor, nosso Deus, o Todo-Poderoso, tomou posse do Seu Reino’” (Ap 19,6).

5. Concluímos a nossa reflexão sobre o Salmo 92 dando a palavra a São Gregório Nazianzeno, o “teólogo” por excelência entre os Padres. Fazemo-lo com um bonito cântico seu, no qual o louvor a Deus, soberano e criador, assume um aspecto trinitário: “Tu [Pai], criaste o universo, a cada coisa atribuíste o lugar que lhe compete e tudo mantiveste em virtude da tua providência... é Deus-Filho o teu Verbo: de fato, é consubstancial ao Pai, e igual a Ele na honra. Ele conciliou harmoniosamente o universo, para reinar sobre tudo. E, abraçando tudo, o Espírito Santo, Deus, de tudo cuida e tudo defende. A Ti proclamarei, Trindade viva, como único e só monarca... força inabalável que rege os céus, cuja visão não é acessível aos olhos mas que contempla todo o universo e conhece qualquer profundidade secreta da terra até aos abismos. Ó Pai, sê benigno comigo: (...) que eu possa encontrar misericórdia e graça, porque a ti são dadas glória e graças até ao fim dos tempos” (Cântico 31, em Poesias/1, Roma, 1994, pp. 65-66).

46. Louvor das criaturas ao Senhor: Dn 3,57-88.56
10 de julho de 2002

1. No capítulo 3 do Livro de Daniel encontra-se inserida uma luminosa oração litânica, um verdadeiro e peculiar cântico das criaturas, que a Liturgia das Laudes nos propõe várias vezes, em diversos fragmentos (cf. Catequese n. 4).
Ouvimos agora a parte fundamental, um grandioso coro cósmico, emoldurado por duas antífonas que o resumem: “Bendito sois, Senhor, no firmamento dos céus! Sois digno de louvor e de glória eternamente! Obras do Senhor, bendizei o Senhor, louvai-o e exaltai-o pelos séculos sem fim!” (vv. 56-57).
Entre estas duas aclamações desenvolve-se um solene hino de louvor, que se exprime com o convite repetido “bendizei”: formalmente, trata-se apenas de um convite a bendizer a Deus dirigido a toda a criação; na realidade, trata-se de um cântico de agradecimento que os fiéis elevam ao Senhor por todas as maravilhas do universo. O homem faz-se voz da criação inteira para louvar e agradecer a Deus.

2. Este hino, cantado por três jovens hebreus, que convidam todas as criaturas a louvar a Deus, nasce numa situação dramática. Os três jovens, perseguidos pelo soberano da Babilônia, encontram-se imersos na fornalha ardente devido à sua fé. E, contudo, mesmo se estavam prestes a sofrer o martírio, eles não hesitam em cantar, em rejubilar, em louvar. O sofrimento áspero e violento da prova desaparece, parece que se dissolve na presença da oração e da contemplação.
É precisamente esta atitude de abandono confiante que suscita a intervenção divina. De fato, como afirma a sugestiva narração de Daniel, “o anjo do Senhor, porém, tinha descido até Azarias e seus companheiros, na fornalha, e afastava o fogo. Mudou o lugar da fornalha em lugar onde soprava como que uma brisa matinal: o fogo nem sequer os tocou e nem lhes causou qualquer mal nem a menor dor” (vv. 49-50). Os pesadelos desaparecem como o nevoeiro ao sol, os receios dissipam-se, o sofrimento é eliminado quando todo o ser humano se torna louvor e confiança, expectativa e esperança. Eis a força da oração quando é pura, intensa, abandono total a Deus, providencial e redentor.

3. O cântico dos três jovens faz desfilar diante dos nossos olhos uma espécie de procissão cósmica, que parte do céu povoado de anjos, onde também brilham o sol, a lua e as estrelas. Lá de cima Deus derrama sobre a terra o dom das águas que estão acima dos céus (v. 60), isto é, as chuvas e a brisa matinal (v. 64).
Contudo, eis que começam também a soprar os ventos, a explodir os relâmpagos e a irromper as estações com o calor e com o gelo, com o fervor do verão, mas também com a geada, o gelo, a neve (vv. 65-70.73). O poeta insere no cântico de louvor ao Criador também o ritmo do tempo, o dia e a noite, a luz e as trevas (vv. 71-72). No final o olhar pousa também sobre a terra, partindo dos cumes dos montes, realidades que parecem unir terra e céu (vv. 74-75).
Eis que então se unem no louvor a Deus as criaturas vegetais que germinam na terra (v. 76), as nascentes que trazem vida e frescor, os mares e os rios com as suas águas abundantes e misteriosas (vv. 77-78). De fato, o cantor evoca também “os monstros marinhos” ao lado dos peixes (v. 79), como sinal do caos aquático primordial ao qual Deus impôs regras para serem observadas (cf. Sl 92,3-4;  38,8-11; 40,15; 41,26). Depois é a vez do grande e variado reino animal, que vive e se move nas águas, na terra e nos céus (Dn 3,80-81).

4. O último ator da criação que entra em cena é o homem. Primeiro, o olhar alarga-se a todos os “filhos do homem” (v. 82); depois, a atenção concentra-se em Israel, o povo de Deus (v. 83); a seguir, é a vez de quantos se consagraram totalmente a Deus não só como sacerdotes (v. 84), mas também como testemunhas de fé, de justiça e de verdade. São os “servos do Senhor”, as “almas dos justos”, os “santos e humildes” e, entre eles, sobressaem os três jovens, Ananias, Azarias e Misael, que deram voz a todas as criaturas num louvor universal e perene (vv. 85-88).
Ressoaram constantemente os três verbos da glorificação divina, como numa ladainha: “bendizei, louvai, exaltai” o Senhor. Esta é a alma autêntica da oração e do cântico: celebrar o Senhor sem parar, na alegria de pertencer a um coro que engloba todas as criaturas.

5. Gostaríamos de concluir a nossa meditação dando voz aos Padres da Igreja, como Orígenes, Hipólito, Basílio de Cesareia e Ambrósio de Milão, que comentaram a narração dos seis dias da criação (cf. Gn 1,1–2,4a) precisamente em conexão com o cântico dos três jovens.
Limitamo-nos a citar o comentário de Santo Ambrósio, o qual, ao referir-se ao quarto dia da criação (cf. Gn 1,14-19), imagina que a terra fala e, ao falar sobre o sol, encontra todas as criaturas unidas no louvor a Deus: “Bom é deveras o sol, porque serve, ajuda a minha fecundidade, alimenta os meus frutos. Ele foi-me dado para o meu bem, está submetido comigo às canseiras. Geme comigo, para que chegue a adoção dos filhos e a redenção do gênero humano, para que possamos ser, também nós, libertados da escravidão. Ao meu lado, juntamente comigo louva o Criador, juntamente comigo eleva um hino ao Senhor nosso Deus. Onde o sol bendiz, ali bendiz a terra, bendizem as árvores de fruto, bendizem os animais, bendizem comigo as aves” (Os seis dias da criação, Saemo, I, Milão-Roma, 1977-1994, pp. 192-193).
Ninguém é excluído da bênção do Senhor, nem sequer os monstros do mar (Dn 3,79). Com efeito, Santo Ambrósio prossegue: “Até as serpentes louvam o Senhor, porque a sua natureza e o seu aspecto revelam aos nossos olhos alguma beleza e mostram ter a sua justificação” (ibid., pp. 103-104).
Com mais razão nós, seres humanos, devemos acrescentar a este concerto de louvor a nossa voz feliz e confiante, acompanhada por uma vida coerente e fiel.

47. Glorificação do Deus Criador: Sl 148,1-14
17 de julho de 2002

1. O Salmo 148 que agora elevamos a Deus constitui um verdadeiro “cântico das criaturas”, uma espécie de Te Deum do Antigo Testamento, um “aleluia” cósmico que envolve tudo e todos no louvor divino.
Assim comenta um exegeta contemporâneo: “O salmista, chamando-os pelo nome, ordena os seres: em cima o céu, dois astros segundo os tempos, e, separadas, as estrelas; de um lado as árvores de fruto, do outro os cedros; num plano os répteis, e noutro as aves; aqui os príncipes e além os povos; em duas filas, talvez dando as mãos, jovens e moças... Deus estabeleceu-os atribuindo-lhes um lugar e uma função; o homem acolhe-os, dando-lhes lugar na linguagem, e assim dispostos os conduz à celebração litúrgica. O homem é ‘pastor do ser’ ou liturgo da criação” (L. Alonso Schökel, Trinta Salmos: poesia e oração, Bolonha, 1982, p. 499).
Sigamos também nós este coro universal, que ressoa no firmamento do céu e que tem como templo todo o cosmos. Deixemo-nos conquistar pelo alcance do louvor que todas as criaturas elevam ao seu Criador.

2. No céu encontramos os cantores do universo estrelar: os astros mais distantes, as legiões dos anjos, o sol e a lua, as estrelas reluzentes, os “céus dos céus” (v. 4), isto é, o espaço estrelar, as águas superiores que o homem da Bíblia pensa que estão conservadas em depósitos antes de caírem como chuva sobre a terra.
O “aleluia”, ou seja, o convite a “louvar o Senhor”, ressoa pelo menos oito vezes e tem como meta final a ordem e a harmonia dos seres celestes: “deu a tudo uma lei que é imutável” (v. 6).
O olhar dirige-se depois para o horizonte terrestre onde se segue uma procissão de cantores, pelo menos vinte e dois, isto é, uma espécie de alfabeto de louvor, espalhado no nosso planeta. Eis os monstros marinhos e os abismos, símbolos do caos aquático sobre o qual a terra está fundada (cf. Sl 23,2), segundo a concepção cosmológica dos antigos semitas.
O Padre da Igreja, São Basílio, observa: “Nem sequer o abismo foi considerado desprezível pelo salmista, que o acolheu no coro geral da criação, aliás, com uma linguagem própria, também ele completa harmoniosamente o hino ao Criador” (Homiliae in hexaemeron, III, 9: PG 29, 75).

3. A procissão continua com as criaturas da atmosfera: o fogo dos relâmpagos, o granizo, a neve, o nevoeiro e o vento da tempestade, considerado um veloz mensageiro de Deus (Sl 148,8).
Entram depois em cena os montes e as colinas, consideradas popularmente as criaturas mais antigas da terra (v. 9a). O reino vegetal está representado pelas árvores de fruto e pelos cedros (v. 9b). Ao contrário, o mundo animal está presente através das feras, dos animais domésticos, dos répteis e das aves (v. 10).
E por fim, eis o homem que preside à Liturgia da criação. Ele é definido de acordo com todas as idades e distinções: crianças, jovens e anciãos, príncipes, reis e nações (vv. 11-12).

4. Confiemos agora a São João Crisóstomo a tarefa de lançar um olhar de conjunto sobre este imenso coro. Ele faz isto com palavras que reenviam também para o cântico dos três jovens na fornalha ardente, por nós meditado na última catequese.
O grande Padre da Igreja e Patriarca de Constantinopla afirma: “Devido à sua grande retidão de alma, os santos, quando se preparam para dar graças a Deus, costumam chamar muitos para participar no seu louvor, exortando-os a empreender juntamente com eles esta bonita Liturgia. Também os três jovens na fornalha ardente fizeram isto, quando chamaram toda a criação para louvar o benefício recebido e para cantar hinos a Deus (Dn 3). Também este Salmo faz o mesmo, chamando as duas partes do mundo, a que está no alto e a que está em baixo, a sensível e a inteligível. Assim fez também o profeta Isaías, quando disse: “Cantai, ó Céus, exulta de alegria ó terra... porque o Senhor consola o seu povo” (Is 49,13). E o Saltério exprime-se de novo assim: “Quando Israel saiu do Egito, a casa de Jacó de um povo estranho, os montes saltaram como carneiros, as colinas como cordeiros” (Sl 113,1.4). E em Isaías: “As nuvens façam chover a justiça” (Is 45,8). De fato, os santos, considerando-se eles próprios insuficientes para louvar o Senhor, dirigem-se a todas as partes envolvendo todos na hinologia comum” (Expositio in psalmum, CXLVIII: PG 55, 484-485).

5. Também nós somos convidados a associar-nos a este coro imenso, tornando-nos voz explícita de cada criatura e louvando a Deus nas duas dimensões fundamentais do seu mistério. Por um lado, devemos adorar a sua grandeza transcendente, “porque somente o seu nome é excelso! A majestade e esplendor de sua glória ultrapassam em grandeza o céu e a terra”, como diz o nosso Salmo (v. 13). Por outro lado, reconhecemos a sua bondade condescendente, porque Deus está próximo das suas criaturas e vem, sobretudo, em ajuda do seu povo: “Ele exaltou seu povo eleito em poderio... este povo que ele ama e lhe pertence” (v. 14), como ainda afirma o salmista.
Face ao Criador onipotente e misericordioso aceitemos, então, o convite de Santo Agostinho para louvá-lo, exaltá-lo e celebrá-lo através das suas obras: “Quando observas estas criaturas e por isso te regozijas e te elevas até o Artífice de tudo e, através do intelecto, contemplas os atributos invisíveis das coisas criadas, então eleva-se a sua confissão sobre a terra e no céu... Se as criaturas são belas, quanto mais não o será o Criador?” (Exposições sobre os Salmos, IV, Roma, 1977, pp. 887-889).

"Obras do Senhor, bendizei o Senhor, louvai-o e exaltai-o pelos séculos sem fim" (Dn 3,57)
(Mosaico da criação - Basílica de São Marcos em Veneza)

Fonte: Santa Sé (03 de julho, 10 de julho e 17 de julho de 2002).

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