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quinta-feira, 25 de março de 2021

Catequeses sobre os Salmos (10): Laudes da segunda-feira da II semana

Os salmos e o cântico das Laudes da segunda-feira da II semana do Saltério foram apresentados pelo Papa João Paulo II em sua série de Catequeses sobre a Liturgia das Horas nos dias 16 de janeiro (Sl 41), 23 de janeiro (Eclo 36,1-7.13-16) e 30 de janeiro de 2002 (Sl 18).

27. Sede de Deus e saudades do Templo: Sl 41(42),2-12
16 de janeiro de 2002

1. Uma corça sequiosa, com a garganta seca, lança o seu grito perante a aridez do deserto, ansiosa pelas águas frescas de um riacho. Esta célebre imagem abre o Salmo 41, que há pouco foi cantado. Podemos ver nela como que um símbolo da espiritualidade profunda desta composição, verdadeira joia de fé e de poesia. Na realidade, segundo os estudiosos do Saltério, o nosso Salmo deve unir-se estreitamente ao seguinte, o 42, do qual foi separado quando os Salmos foram ordenados para formar o livro de oração do Povo de Deus. De fato, ambos os Salmos - para além de estarem ligados pelo tema e pelo desenvolvimento - são marcados pela mesma antífona: “Por que te entristeces, minha alma, a gemer no meu peito? Espera em Deus! Louvarei novamente o meu Deus Salvador!” (Sl 41,6.12; 42,5). Este apelo, repetido duas vezes no mesmo Salmo, e uma terceira vez no Salmo seguinte, é um convite dirigido pelo que reza a si mesmo, com vista a afastar a tristeza por meio da confiança em Deus, que certamente se manifestará de novo como Salvador.

"Sicut cervus ad fontes" (Sl 41,1)

2. Mas voltemos à imagem de partida do Salmo, que gostaria de meditar com o fundo musical do canto gregoriano ou daquela obra-prima polifônica que é o Sicut cervus de Pierluigi da Palestrina.
A corça sequiosa é, de fato, o símbolo do orante, que se dirige com todo o seu ser, corpo e alma, para o Senhor, sentido como longínquo e ao mesmo tempo necessário: “Minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo” (v. 3). No hebraico uma palavra, nefesh, indica ao mesmo tempo a “alma” e a “garganta”. Por isso, podemos dizer que a alma o corpo do orante estão envolvidos no desejo primário, espontâneo e substancial de Deus (cf. Sl 62,2). Por alguma razão, há uma longa tradição que descreve a oração como “respiração”: ela é original, necessária, fundamental como a respiração vital.
Orígenes, grande autor cristão do III século, dizia que a procura de Deus por parte do homem é uma empresa jamais terminada, porque são sempre possíveis e necessários novos progressos. Numa das suas homilias sobre o Livro dos Números, escreve: “Aqueles que percorrem o caminho da busca da sabedoria de Deus não constroem casas estáveis, mas tendas móveis, porque vivem em viagens contínuas caminhando sempre em frente, descobrindo um horizonte que se perde na imensidão” (Homilia XVII in Numeros, GCS, XVII, 159-160).

3. Procuremos agora descobrir a trama desta súplica, que poderemos imaginar dividida em três atos, dois dos quais estão no interior do nosso Salmo, enquanto o último se abrirá no Salmo seguinte, o 42, que olharemos em seguida. A primeira cena (vv. 2-6) exprime a profunda saudade suscitada pela recordação de um passado tornado feliz por belas celebrações litúrgicas, agora inacessíveis: “Recordo saudoso o tempo em que ia com o povo. Peregrino e feliz caminhando para a casa de Deus, entre gritos, louvor e alegria da multidão jubilosa” (v. 5).
“A casa de Deus”, com a sua Liturgia, é o templo de Jerusalém, que o fiel outrora frequentava, mas é também o lugar da intimidade com Deus, “fonte de água viva”, como canta Jeremias (Jr 2,13). Agora, a única água que aflora às suas pupilas é a das lágrimas (Sl 41,4) pela distância da fonte da vida. A oração festiva de então, elevada para o Senhor durante o culto no templo, é agora substituída pelas lágrimas, pelo lamento, pela súplica.

4. Infelizmente, opõe-se um presente triste àquele passado alegre e sereno. O salmista encontra-se, agora, longe de Sião: o horizonte que o circunda é o da Galileia, a região setentrional da Terra Santa, como sugere a menção das nascentes do Jordão, do cume do Hermon de onde brota este rio e de uma alta montanha desconhecida para nós, o Misar (v. 7). Estamos, pois, mais ou menos na área em que se encontram as cataratas do Jordão, as cascatas com que começa o percurso deste rio que atravessa toda a Terra Prometida. Estas águas, porém, não matam a sede como as de Sião. Aos olhos do salmista são, pelo contrário, semelhantes às águas caóticas do dilúvio que destruíram tudo. Ele sente-as cair sobre os ombros como uma torrente impetuosa que destrói a vida: “Vossas ondas e vossas torrentes sobre mim se lançaram” (v. 8). Na Bíblia, de fato, o caos e o mal, ou o próprio juízo divino, são representados como um dilúvio que provoca destruição e morte (Gn 6,5-8; Sl 68,2-3).
Esta irrupção é definida logo a seguir no seu valor simbólico: são os perversos, os adversários do orante, talvez também os pagãos que habitam nesta região remota onde o fiel está desterrado. Eles desprezam o justo e escarnecem da sua fé, perguntando-lhe ironicamente: “Onde está o teu Deus?” (vv. 4.11). E ele dirige a Deus a sua pergunta cheia de angústia: “Por que me esqueceis?” (v. 10). O “por quê?” dirigido ao Senhor, que parece ausente no dia da provação, é típico das súplicas bíblicas.
Frente a esses lábios ressequidos que gritam, frente a essa alma atormentada, a esse rosto que está prestes a ser submergido por um mar de lodo, poderá Deus permanecer mudo? Certamente que não! O orante anima-se de novo na esperança (vv. 6. 12). O terceiro ato, contido no Salmo seguinte, o 42, será uma invocação confiante dirigida a Deus (Sl 42,1.2a.3a.4b) e usará expressões alegres e reconhecidas: “Então, entrarei no altar de Deus, o Deus da minha alegria, do meu júbilo”.

28. Súplica pela cidade santa, Jerusalém: Eclo 36,1-7.13-16
23 de janeiro de 2002

1. No interior do Antigo Testamento não existe só o livro oficial da oração do Povo de Deus, isto é, o Saltério. Muitas páginas bíblicas estão cheios de cânticos, hinos, salmos, súplicas, orações, invocações que se elevam para o Senhor, como resposta à sua palavra. A Bíblia revela-se, assim, um diálogo entre Deus e a humanidade, um encontro que é colocado sob o selo da Palavra divina, da graça e do amor.
É o caso da súplica que agora dirigimos ao “Deus do Universo” (v. 1). Está contida no livro do Sirácida, um sábio que recolhe as suas reflexões, os seus conselhos, os seus cantos provavelmente por volta de 190-180 a. C., nos limiares da epopeia de libertação vivida por Israel sob a orientação dos irmãos Macabeus. Um neto deste sábio, em 138 a. C. traduziu para o grego, como se narra no prólogo acrescentado ao volume, a obra do avô, como que a oferecer estes ensinamentos para uma procura mais ampla dos leitores e discípulos.
O livro do Sirácida é chamado Eclesiástico pela tradição cristã. Não tendo sido acolhido no cânone hebraico, este livro acaba por caracterizar, juntamente com outros, a chamada “veritas christiana. Os valores propostos por esta obra sapiencial entraram de tal modo na educação cristã da era Patrística, sobretudo no âmbito monástico, que se tornaram como um manual do comportamento dos discípulos de Cristo.

2. A invocação do capítulo 36 do Sirácida, assumida como oração das Laudes pela Liturgia das Horas de uma forma simplificada, move-se ao longo de algumas linhas deste tema.
Encontramos, antes de tudo, o pedido de que Deus intervenha em favor de Israel e contra as nações estrangeiras que o oprimem. No passado, Deus mostrou a sua santidade quando castigou as culpas do seu povo, entregando-o nas mãos dos seus inimigos. Agora, o orante pede a Deus que mostre a sua grandeza, reprimindo a prepotência dos opressores e instaurando uma nova era a partir dos matizes messiânicos.
Certamente a súplica reflete a tradição orante de Israel e, na realidade, está repleta de reminiscências bíblicas. Por estes versos, ela pode considerar-se como um modelo de oração para usar durante o tempo da perseguição e da opressão, como era aquele em que vivia o autor, sob o domínio mais áspero e severo dos soberanos estrangeiros sírio-helenísticos.

3. A primeira parte desta oração é aberta por um apelo ardente dirigido ao Senhor para que tenha piedade e mostre sua luz (v. 1). Mas a atenção depressa é dirigida para a ação divina, que é exaltada através de uma série de verbos muito sugestiva: “Tende piedade... mostrai-nos vossa luz... espalhai vosso temor... levantai a vossa mão... mostrai-nos vossa glória... renovai vossos prodígios e portentos... glorificai o vosso braço poderoso...” (vv. 1-6).
O Deus da Bíblia não é indiferente nos confrontos com o mal. E mesmo se os seus caminhos não são os nossos caminhos, os seus tempos e projetos são diversos dos nossos (cf. Is 55,8-9), todavia Ele se alinha do lado das vítimas e apresenta-se como juiz severo dos violentos, dos opressores, dos triunfadores que não têm piedade.
Mas esta sua intervenção não se estende à destruição. Mostrando o seu poder e a sua fidelidade no amor, Ele pode gerar ainda na consciência do malvado um estremecimento que o leve à conversão. “Para que saibam e confessem como nós que não há outro Deus, além de vós!” (v. 5).

4. A segunda parte do hino abre uma perspectiva mais positiva (vv. 13-16). De fato, enquanto a primeira parte pede uma intervenção de Deus contra os inimigos, a segunda não fala mais de inimigos, mas pede os favores de Deus para Israel, implora a sua piedade em favor do povo eleito e da sua cidade santa, Jerusalém.
O sonho do regresso de todos os exilados, compreendendo os do reino do Norte, torna-se objeto da oração: “Reuni todas as tribos de Jacó, e recebam, como outrora, a vossa herança.” (v. 13). É pedida como que uma espécie de renascimento de todo o Israel, como nos tempos felizes da ocupação de toda a Terra Prometida.
Para tornar a oração mais premente, o orante insiste sobre a relação que une Deus a Israel e Jerusalém. Israel aparece designado como o povo “a quem chamastes com o vosso próprio nome”, aquele “de quem fizestes primogênito”; Jerusalém é “vossa cidade, o lugar santificado onde habitais”. O desejo expresso, depois, é que a relação se torne ainda mais estreita e, por isso, mais gloriosa: “Enchei Jerusalém com vossos feitos, e vosso povo, com a luz de vossa glória!” (v. 13). Ao encher com a sua majestade o Templo de Jerusalém, que atrairá a si todas as nações (cf. Is 2,2-4; Mq 4,1-3), o Senhor encherá o seu povo com a sua glória.

5. Na Bíblia, o lamento dos que sofrem nunca leva ao desespero, antes é sempre aberto à esperança. Na base, está a certeza de que o Senhor não abandona os seus filhos, não deixa cair das suas mãos aqueles que Ele formou.
A seleção feita pela Liturgia omitiu uma expressão feliz na nossa oração. Ela pede a Deus que dê “testemunho em favor daqueles que, desde o princípio, são vossas criaturas” (v. 17). Desde a eternidade, Deus tem um projeto de amor e de salvação destinado a todas as criaturas, chamadas a tornar-se seu povo. É um desígnio que São Paulo reconhecerá “revelado, pelo Espírito, aos Seus santos Apóstolos e Profetas... conforme o desígnio eterno que Deus realizou em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Ef 3,5. 11).

29. Louvor ao Deus criador: Sl 18(19),2-7
30 de janeiro de 2002

1. O sol, com o seu progressivo resplandecer no céu, com o esplendor da sua luz, com o calor benéfico dos seus raios, conquistou a humanidade desde as suas origens. Os seres humanos manifestaram de muitas formas a sua gratidão por esta fonte de vida e de bem-estar com um entusiasmo que, com frequência, se eleva alcançando o cume da autêntica poesia. O maravilhoso Salmo 18, do qual foi proclamada a primeira parte, não é apenas uma oração em forma de hino com uma intensidade extraordinária; ele é também um cântico poético elevado ao sol e à sua irradiação sobre a terra. Nisto o salmista insere-se na longa série dos cantores do antigo Oriente Próximo, que exaltam o astro do dia que brilha nos céus e que domina longamente nas suas regiões com o seu calor ardente. Basta pensar no célebre hino a Áton, composto pelo faraó Akhenaton no séc. XIV a. C., dedicado ao disco solar considerado uma divindade.
Mas para o homem da Bíblia há uma diferença radical em relação a estes hinos solares: o sol não é um Deus, mas uma criatura ao serviço do único Deus e Criador. É suficiente recordar as palavras do Gênesis: “Deus disse: Haja luzeiros no firmamento dos céus para diferenciarem o dia da noite e servirem de sinais, determinando as estações, os dias e os anos... Deus fez dois grandes luzeiros: o maior para presidir ao dia, e o menor para presidir à noite... E Deus viu que isto era bom” (Gn 1,14.16.18).

2. Antes de percorrer os versículos do Salmo escolhido pela Liturgia, lançamos um olhar ao seu conjunto. O Salmo 18 é parecido com um díptico. Na primeira parte (vv. 2-7) - a que agora se tornou a nossa oração - encontramos um hino ao Criador, cuja misteriosa grandeza se manifesta no sol e na lua. Na segunda parte do Salmo (vv. 8-15), ao contrário, encontramos um hino sapiencial à Torah, ou seja, à Lei de Deus.
As duas partes estão ligadas por uma orientação comum: Deus esclarece o universo com o brilho do sol e ilumina a humanidade com o esplendor da sua Palavra contida na Revelação bíblica. Trata-se quase de um sol duplo: o primeiro é uma epifania cósmica do Criador, o segundo é uma manifestação histórica e gratuita de Deus Salvador. Não é por acaso que a Torah, a Palavra divina, é descrita com características “solares”: “Os Seus mandamentos são luminosos, deleitam o coração” (v. 9).

3. Mas, por agora, dirijamo-nos à primeira parte do Salmo. Ela inicia-se com uma maravilhosa personificação dos céus, que são para o autor sagrado testemunhos eloquentes da obra criadora de Deus (vv. 2-5). De fato, eles “proclamam”, “anunciam”, as maravilhas da obra divina (v. 2). Também o dia e a noite são representados como mensageiros que transmitem a grande notícia da criação. Trata-se de um testemunho silencioso, que, contudo, se faz ouvir com vigor, como uma voz que percorre todo o universo.
Com o olhar interior da alma, com a intuição religiosa que não se deixa distrair pela superficialidade, o homem e a mulher podem descobrir que o mundo não é mudo, mas fala do Criador. Como diz o antigo sábio, “pela grandeza e beleza das criaturas pode-se, por analogia, chegar ao conhecimento do seu Autor” (Sb 13,5). Também São Paulo recorda aos romanos que “desde a criação do mundo, as Suas perfeições invisíveis (de Deus)... tornam-se visíveis quando as Suas obras são consideradas pela inteligência” (Rm 1,20).

4. Depois, o hino começa a falar do sol. O globo luminoso é descrito pelo poeta inspirado como um herói guerreiro que sai do quarto nupcial onde passou a noite, isto é, sai do seio das trevas e inicia a sua corrida incansável no céu (vv. 6-7). É semelhante a um atleta que nunca para nem se cansa, enquanto todo o nosso planeta está envolvido pelo seu calor irresistível.
Por conseguinte, o sol é comparado a um esposo, a um herói, a um campeão que, por ordem divina, todos os dias deve realizar uma tarefa, uma conquista e uma corrida nos espaços siderais. E eis que o salmista indica agora o sol flamejante no céu, enquanto a terra inteira está envolvida pelo seu calor, o ar é imóvel, nenhum ângulo do horizonte está privado da sua luz.

5. A imagem solar do Salmo é retomada pela Liturgia pascal cristã para descrever o êxodo triunfante de Cristo da escuridão do sepulcro e a sua entrada na plenitude da vida nova da Ressurreição. A Liturgia bizantina canta nas Matinas do Sábado Santo: “Assim como o sol surge depois da noite todo radiante na sua luminosidade renovada, assim também Vós, Verbo, resplandecereis com um brilho renovado quando, depois da morte, deixardes o vosso leito nupcial”. Uma ode (a primeira) das Matinas de Páscoa relaciona a revelação cósmica com o acontecimento pascal de Cristo: “O céu rejubile e exulte com ele também a terra, porque todo o universo, o visível e o invisível, participa desta festa: Cristo, nossa alegria perene, ressuscitou”. E outra ode (a terceira) acrescenta: “Hoje todo o universo, céu, terra e abismo, está repleto de luz e toda a criação já canta a Ressurreição de Cristo, nossa força e nossa alegria”. Por fim, outra (a quarta) conclui: “Cristo, nossa Páscoa, levantou-se do túmulo como um sol de justiça irradiando sobre todos nós o esplendor da sua caridade”.
A Liturgia romana não é explícita como a oriental ao comparar Cristo com o sol. Mas descreve as repercussões cósmicas da sua Ressurreição quando abre o seu cântico de louvor na manhã de Páscoa com o famoso hino: Aurora lucis rutilat, caelum resultat laudibus, mundos exultans iubilat, gemens infernus ululat - “Desdobra-se no céu a rutilante aurora. Alegre, exulta o mundo; gemendo, o inferno chora”.

6. Contudo, a interpretação cristã do Salmo não elimina a sua mensagem de base, que é um convite a descobrir a palavra divina que se encontra na criação. Sem dúvida, como será dito na segunda parte do Salmo, há outra Palavra, mais nobre, mais preciosa do que a própria luz, a da Revelação bíblica.
Contudo, para todos os que estão atentos na escuta e não têm os olhos velados, a criação constitui como que uma primeira Revelação, que tem uma linguagem própria e eloquente: ela é quase outro livro sagrado, cujas letras são representadas pela multidão de criaturas presentes no universo. São João Crisóstomo afirma: “O silêncio dos céus é uma voz mais sonora do que a de uma trombeta: esta voz brada aos nossos olhos e não aos nossos ouvidos a grandeza de Quem os fez” (PG 49, 105). E Santo Atanásio: “O firmamento, através da sua magnificência, da sua beleza, da sua ordem, é um pregador prestigioso do seu Artífice, cuja eloquência enche o universo” (PG 27, 124).

"Os céus proclamam a glória do Senhor" (Sl 18,2)
Deus cria o sol, a lua e as estrelas - Mosaico da Catedral de Monreale

Fonte: Santa Sé (16 de janeiro, 23 de janeiro e 30 de janeiro de 2002).

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