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terça-feira, 5 de setembro de 2017

Missas de Nossa Senhora: Maria, Mãe da consolação

41. Bem-aventurada Virgem Maria, Mãe da consolação
(Para o Tempo Comum)

Introdução
As intervenções do Deus misericordioso em favor do seu povo que sofre são lidas na Sagrada Escritura como “consolações de Deus”. A maior consolação que Ele nos enviou foi seu próprio Filho, Jesus Cristo, que veio para consolar os aflitos de coração (Is 61,2; Mt 5,4).
Também a Virgem Maria é chamada com razão “Mãe da consolação” e “Consoladora dos aflitos”, pois através dela Deus enviou seu Filho, consolação do seu povo (cf. Coleta). Sob este título a Virgem é venerada em muitos lugares, sobretudo no Santuário a ela dedicada em Turim, e em muitas famílias religiosas, como a Ordem de Santo Agostinho e o Instituto das Missões da Consolata.
Maria, aos pés da cruz, é presença consoladora junto ao seu Filho, embora ela mesma sofresse dores atrozes; e “na ressurreição dele foi por Deus consolada” (cf. Prefácio). Depois da Ascensão, “pediu instantemente e esperou confiante o Espírito da consolação e da paz” (ibidem).
Assim, consolada por Deus, Maria também é capaz de consolar “com maternal amor a todos os que com fé a invocam” (ibidem). Por isso, o Concílio Vaticano II, na Constituição Lumen Gentium (n. 68), afirma que a Virgem Maria “brilha como sinal de esperança segura e de consolação, para o Povo de Deus ainda peregrino, até que chegue o dia do Senhor”.

Antífona de entrada (2Cor 1,3)
Bendito seja Deus, o Pai das misericórdias
e Deus de toda consolação
que nos consola em todas as tribulações.

Oração do dia
Ó Deus, que pela Virgem Maria vos dignastes mandar Jesus, consolação do vosso povo, concedei que, por sua intercessão materna, sejamos repletos de vossa consolação para que possamos, por vós consolados, consolar os nossos irmãos. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Oração sobre as oferendas
Recebei, Pai santo, a humilde oferenda que trazemos com alegria ao vosso altar ao celebrarmos a memória da Virgem Maria, e fazei que, associados ao sacrifício de Cristo, experimentemos a consolação temporal e a salvação eterna. Por Cristo, nosso Senhor.

Prefácio
Na verdade, Pai santo, Deus eterno e todo-poderoso, é nosso dever dar-vos graças, é nossa salvação dar-vos glória, e oferecer-vos um hino de glorificação e louvor, por Cristo Senhor nosso.
A Ele, consolador do mundo, a bem-aventurada Virgem recebeu com alegria, e o gerou nas puríssimas entranhas. Junto da cruz do Filho, suportou dores muito atrozes, e na ressurreição dele foi por vós consolada. Rezando com os Apóstolos, pediu instantemente e esperou confiante o Espírito da consolação e da paz. E agora, elevada ao céu, consola com maternal amor a todos os que com fé a invocam, até que brilhe o dia glorioso do Senhor.
Por isso, com todos os santos e anjos, vos louvamos sem cessar, cantando (dizendo):

Antífona de Comunhão (cf. Sl 86/87,3.7)
Grandes coisas se dizem de vós, ó Santa Virgem Maria:
alegremente cantamos: “Todas as minhas fontes estão em vós”.

Oração após a Comunhão
Restaurados pelos alimentos pascais, nós vos rogamos, Senhor, que cultuando a memória da Mãe de vosso Filho, e experimentando cada dia o mistério da morte em nosso corpo, apoiados na esperança do alto manifestemos cada dia o anúncio da ressurreição. Por Cristo, nosso Senhor.

Leitura: Is 61,1-3.10-11 (“O Senhor me ungiu, enviou-me para dar a boa-nova aos humildes”) ou 2Cor 1,3-7 (“Ele nos consola em todas as nossas aflições”)
Salmo: Is 12,1.2-3.4bcd.5-6 (R: v. 3)
Evangelho: Mt 5,1-12 (Bem-aventuranças) ou Jo 14,15-21.25-27 (“Eu rogarei ao Pai e Ele vos dará um outro Defensor”)


Fonte:
Lecionário para Missas de Nossa Senhora. Edições CNBB: Brasília, 2016, pp. 170-174.
Missas de Nossa Senhora. Edições CNBB: Brasília, 2016, pp. 211-213.

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