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segunda-feira, 4 de setembro de 2017

Missas de Nossa Senhora: Maria, Mãe da Divina Providência

40. Bem-aventurada Virgem Maria, Mãe da Divina Providência
(Para o Tempo Comum)

Introdução
Em 1747, o Papa Bento XIV concedeu à Congregação dos Clérigos Regulares de São Paulo (Barnabitas) celebrar uma Missa em honra de Maria, “Mãe da Divina Providência” no terceiro sábado de novembro. Posteriormente, outros institutos religiosos passaram a celebrar igualmente esta Missa.
Neste formulário se celebra Deus “cuja providência jamais falha em seus desígnios” (Coleta), que confiou um especial encargo à Virgem Maria como Mãe de Cristo, “dispensadora da graça e mãe providente” de todos os homens. Assim como em Caná ela intercedeu pelos esposos (Jo 2,1-11), do céu “socorre a todas as necessidades da Igreja e a cada um de nós” (Prefácio).
Portanto, a Virgem Maria com razão é chamada “Mãe da Divina Providência”, pois por sua intercessão o Senhor nos concede os bens celestes. À semelhança de Deus que não pode esquecer-se de seu povo (Is 49,15; Ant. de entrada), Maria é a mãe que se compadece, que intercede por nós, socorre as necessidades da Igreja e nos enche de consolação.

Antífona de entrada (Is 49,15)
Poderá a mãe esquecer o seu filho
e não ter carinho pelo fruto do seu ventre?
Mas, ainda que ela o esquecesse,
Eu nunca te esquecerei.

Oração do dia
Ó Deus, cuja providência jamais falha em seus desígnios, nós vos rogamos suplicantes, pela intercessão da Virgem Maria, Mãe de vosso Filho, afastai de nós tudo o que nos prejudica e concedei-nos os bens que necessitamos. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Oração sobre as oferendas
Aceitai com bondade, Senhor, os dons da vossa Igreja para que, por intercessão da Mãe de vosso Filho, consigamos a misericórdia e encontremos a graça no momento oportuno. Por Cristo, nosso Senhor.

Prefácio
Na verdade, Pai santo, Deus eterno e todo-poderoso, é nosso dever dar-vos graças, é nossa salvação dar-vos glória, em todo o tempo e lugar, por Cristo, Senhor nosso.
Porque por vossa providente generosidade a Virgem Maria, sob a sombra do Espírito Santo, gerou o Salvador do mundo; em Caná da Galileia rogou pelos esposos, provocando o início dos sinais: a água se torna vinho, alegram-se os convivas e os discípulos creem em seu Mestre. E agora, rainha assentada à direita do Filho, socorre a todas as necessidades da Igreja e a cada um de nós, que Cristo lhe recomendou na cruz, como dispensadora da graça e mãe providente.
Por isso, com todos os santos e anjos, vos louvamos sem cessar cantando (dizendo):

Antífona de Comunhão (cf. Sl 86/87,3; Lc 1,49)
Grandes coisas se dizem de vós, ó Virgem Maria,
porque em vós o Senhor fez maravilhas.

Oração após a Comunhão*
Deus de misericórdia, pela eficácia do sacramento recebido nesta mesa santa e pela intercessão de Maria, Mãe da divina providência, fazei que busquemos sempre o vosso reino e a sua justiça e não nos faltem os auxílios dos bens da terra. Por Cristo, nosso Senhor.

Leitura: Is 66,10-14 (“Como uma mãe que acaricia o filho, assim Eu vos consolarei”)
Salmo: Sl 130,1.2.3 (R: Sl 56,2c)
Evangelho: Jo 2,1-11 (Bodas de Caná)

*Na oração após a Comunhão a Coletânea apresenta a conclusão “Por nosso Senhor Jesus Cristo...”. Porém, esta conclusão é própria das coletas. Aqui o correto é utilizar “Por Cristo, nosso Senhor”, como indica a IGMR, n. 89.


Fonte:
Lecionário para Missas de Nossa Senhora. Edições CNBB: Brasília, 2016, pp. 167-169.
Missas de Nossa Senhora. Edições CNBB: Brasília, 2016, pp. 207-209.

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