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sexta-feira, 15 de março de 2019

Sugestão de leitura: Introdução Geral do Missal Romano

No mês de fevereiro inauguramos aqui no blog uma série de sugestões de leitura, a serem apresentadas mensalmente, ajudando assim nossos leitores a aprofundar sua formação litúrgica.

Iniciamos com o livro que inspirou o nome do nosso blog “Firmino e Libério: Pílulas Litúrgicas”. Para este segundo mês propomos um dos textos mais fundamentais para o estudo da Liturgia, particularmente da Celebração Eucarística: a Introdução Geral do Missal Romano (também chamada Instrução Geral sobre o Missal Romano), doravante referida pela sigla IGMR.

Antes de mais é preciso uma contextualização histórica: o Missal Romano reformado após o Concílio Vaticano II está em sua 3ª edição típica (em latim). A primeira edição típica foi aprovada em 1970, a segunda em 1975 e a terceira em 2002. Esta última não possui ainda tradução para o Brasil. Portanto, o Missal utilizado em nosso país é a tradução da 2ª edição típica, concluída em 1991, e a versão da IGMR que encontraremos no Missal é desta edição.

Dois anos antes da promulgação da 3ª edição, o Papa João Paulo II aprovou, na Quinta-feira Santa do ano 2000, a Introdução Geral desta edição, com algumas pequenas diferenças em relação à anterior. A CNBB traduziu oficialmente esta 3ª edição da IGMR em 2004, sendo, portanto, esta a versão que recomendamos.

Particularmente sugerimos aqui a versão da IGMR (3ª edição) que foi publicada em 2007 pela Editora Paulinas, que conta com comentários de José Aldazábal (1933-2006), renomado liturgista espanhol. Estes comentários, unidos a uma excelente apresentação da IGMR e a uma tabela comparativa dos parágrafos da 2ª para a 3ª edição, enriquecem muito o texto.

A IGMR consta de nove capítulos:
Proêmio (nn. 1-15): Breve apresentação do documento e síntese da proposta do Concílio.
Capítulo I: Importância e dignidade da Celebração Eucarística (nn. 16-26): Breve síntese da teologia eucarística.
Capítulo II: Estrutura, elementos e partes da Missa (nn. 27-90): Uma explicação do sentido de cada parte da Missa.
Capítulo III: Funções e ministérios na Missa (nn. 91-111): Apresentação dos diversos ministérios na celebração.
Capítulo IV: As diversas formas de celebração da Missa (nn. 112-287): Orientações práticas para as diversas formas de celebração (Missa com diácono, Missa sem diácono, Missa concelebrada, Missa sem povo...), além de algumas normas mais gerais.
Capítulo V: Disposição e ornamentação das igrejas para a celebração da Eucaristia (nn. 288-318): Orientações sobre o espaço sagrado.
Capítulo VI: Requisitos para a celebração da Missa (nn. 319-351): Normas sobre alguns elementos importantes para a celebração (o pão e o vinho, os vasos sagrados, as vestes...).
Capítulo VII: A escolha da Missa e suas partes (nn. 352-367): Algumas normas sobre os textos a usar nas diversas celebrações do ano litúrgico (solenidades, festas, memórias).
Capítulo VIII: Missas e orações para as diversas circunstâncias e Missas dos fiéis defuntos (nn. 368-385): Contém as normas para estas celebrações.
Capítulo IX: Adaptações que competem aos Bispos e às suas Conferências (nn. 386-399): Indica as matérias nas quais o Bispo e as Conferências Episcopais podem adaptar a Liturgia de modo a favorecer a participação ativa e consciente dos fiéis.

O livro conclui-se com um índice analítico, indicando os parágrafos nos quais aparecem alguns temas mais importantes.

Sobre o autor:
José Aldazábal Larrañaga (Azkoitia, País Basco, 1933 - Barcelona, 2006) foi um sacerdote salesiano, Doutor em Liturgia pelo Pontifício Instituto Litúrgico Santo Anselmo em Roma. Foi professor na Faculdade de Teologia da Catalunha, Presidente do Centro de Pastoral Litúrgica de Barcelona, dirigiu a Revista Phase, atuou na formação de sacerdotes e religiosos e foi consultor da Comissão Litúrgica da Conferência Episcopal Espanhola.


Para adquirir este livro, segue o link do site da Editora Paulinas.

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