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sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

Missas de Nossa Senhora: Maria em Caná

9. Bem-aventurada Virgem Maria em Caná
(Para o tempo do Natal)

Introdução
O milagre de Jesus nas bodas de Caná, referido pelo evangelista João como “o início dos sinais de Jesus” (Jo 2,11), pertence ao ciclo das festas epifânicas, isto é, da manifestação do Senhor. Como diz a antífona do Magnificat nas Vésperas da Epifania: “Celebramos neste dia três mistérios: hoje a estrela guia os magos ao presépio; hoje a água se faz vinho para as bodas; hoje Cristo no Jordão é batizado para salvar-nos. Aleluia, aleluia” (LH, v. I, p. 519).
Além disso, no II Domingo do Tempo Comum do Ano C se recorda o episódio de Caná. Portanto, esta Missa pode celebrar-se entre a Solenidade da Epifania e o II Domingo do Tempo Comum, sobretudo nos anos em que não se lê esse texto (anos A e B).
Nesta Missa celebra-se de maneira especial a intercessão da Virgem Maria, não apenas em favor dos esposos e dos discípulos (pois o milagre lhes suscita a fé), mas de todos nós, pois ela é contínua intercessora em nosso favor.
Ao mesmo tempo, esta celebração é uma exortação à Igreja a “fazer o que Jesus disser”, unindo-se sempre ao mistério de sua Paixão, prefigurada por este milagre.

Antífona de entrada (Jo 2, 1.11)
Celebrou-se um casamento em Caná da Galileia
e estava lá a Mãe de Jesus.
Cristo mostrou sua glória e seus discípulos creram nele.

Oração do dia
Senhor, Pai santo, que na vossa admirável providência quisestes que a Santa Virgem Maria cooperasse nos mistérios da nossa salvação, concedei, nós vos pedimos, que obedientes às palavras da Mãe de Jesus, façamos o que vosso Filho nos mandou no Evangelho. Ele que convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo.

Oração sobre as oferendas*
Recebei, Senhor, estes dons que alegremente vos apresentamos e transformai-os no Corpo e Sangue de Jesus Cristo, vosso Filho, que a pedido de sua Mãe mudou a água em vinho e prenunciou a hora de sua Paixão gloriosa. Por Cristo, nosso Senhor.

Prefácio
Na verdade, ó Pai, Deus eterno e todo-poderoso, é nosso dever dar-vos graças, é nossa salvação dar-vos glória, em todo o tempo e lugar, ao celebrarmos a memória da gloriosa sempre Virgem Maria. Ela, solícita pelos esposos, roga ao Filho e manda aos serventes executar as ordens dele. As talhas se tingem de vinho e os convivas se alegram naquele banquete nupcial, que simboliza o que Cristo oferece cada dia a sua Igreja. Por esse sinal maravilhoso se anuncia os tempos messiânicos, se prediz a efusão do Espírito de santidade de antemão se assinala a hora misteriosa em que Cristo se adornará com a púrpura da Paixão e dará sua vida na cruz pela Igreja, sua Esposa. Por Ele, a multidão dos anjos adora vossa majestade alegrando-se eternamente na vossa presença. A eles pedimos associeis as nossas vozes, para juntos cantarmos (dizermos) a uma só voz:

Antífona de Comunhão
Bendita sejas tu, Virgem Maria,
por ti realizou teu Filho o primeiro dos seus milagres;
por ti o Esposo preparou o vinho para sua Esposa;
por ti, os discípulos acreditaram no Mestre.

Oração após a Comunhão*
Senhor, que nos alimentastes nesta mesa santa com o Corpo e Sangue do vosso Filho, concedei-nos que seguindo o exemplo da Virgem Maria, comunguemos com as necessidades da Igreja, preparando pela união dos corações a vinda do vosso Reino. Por Cristo, nosso Senhor.

Leitura: Ex 9,3-8a (“Faremos tudo o que o Senhor disse”)
Salmo: Sl 118,1-2.10-11.12.14.15-16 (R: v. 1)
Evangelho: Jo 2,1-11 (As bodas de Caná)

*Nas orações sobre as oferendas e após a Comunhão a Coletânea apresenta a conclusão “Por nosso Senhor Jesus Cristo...”. Porém, esta conclusão é própria das coletas. Aqui o correto é utilizar “Por Cristo, nosso Senhor”, como indica a IGMR, nn. 77 e 89.


Fonte:
Lecionário para Missas de Nossa Senhora. Edições CNBB: Brasília, 2016, pp. 46-48.
Missas de Nossa Senhora. Edições CNBB: Brasília, 2016, pp. 67-70.

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