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quinta-feira, 1 de maio de 2014

Regina Coeli do Papa: Segunda-feira da Oitava Pascal 2014

Papa Francisco
Regina Coeli
Segunda-feira do Anjo, 21 de abril de 2014

Prezados irmãos e irmãs, bom dia!
Feliz Páscoa! «Cristós anésti! - Alethós anésti!», «Cristo ressuscitou! - Verdadeiramente ressuscitou!». Está no meio de nós, aqui na praça! Durante esta semana podemos continuar a formular os bons votos pascais, como se fosse um único dia. É o grande dia que fez o Senhor!

O sentimento predominante que transparece das narrações evangélicas da Ressurreição é a alegria cheia de admiração, de um grande enlevo! Um júbilo que vem de dentro! E na Liturgia nós revivemos o estado de espírito dos discípulos pela notícia que as mulheres tinham anunciado: Jesus ressuscitou! Nós O vimos!

Deixemos que esta experiência, impressa no Evangelho, se imprima também nos nossos corações e transpareça na nossa vida. Deixemos que o enlevo jubiloso do Domingo de Ramos se irradie nos pensamentos, nos olhares, nas atitudes, nos gestos e nas palavras... Oxalá fôssemos tão luminosos! Mas não se trata de uma maquiagem! Vem de dentro, de um coração imerso na fonte desta alegria, como o de Maria Madalena, que chorou pela perda do seu Senhor e não acreditava nos seus olhos, quando O viu ressuscitado. Quem faz esta experiência torna-se testemunha da Ressurreição, porque em certo sentido ele mesmo, ela mesma, ressuscitou. Então, é capaz de levar um «raio» da luz do Ressuscitado às diversas situações: às felizes, tornando-as mais bonitas e preservando-as do egoísmo; às dolorosas, levando serenidade e esperança.

Durante esta semana, nos fará bem tomar o Livro do Evangelho e ler os capítulos que falam sobre a Ressurreição de Jesus: nos fará muito bem! Tomai o Evangelho, procurai os capítulos e lede.

Durante esta semana nos fará bem pensar também na alegria de Maria, Mãe de Jesus. Do mesmo modo como a sua dor foi íntima, a ponto de transpassar a sua alma, assim a sua alegria foi íntima e profunda, e dela os discípulos podiam haurir. Tendo passado através da experiência de Morte e Ressurreição do seu Filho, vistas na fé como a expressão suprema do amor de Deus, o Coração de Maria tornou-se um manancial de paz, consolação, esperança e misericórdia. Todas as prerrogativas da nossa Mãe derivam daqui, da sua participação na Páscoa de Jesus. Desde sexta-feira até à aurora do domingo, ela não perdeu a esperança: pudemos contemplá-la como Mãe das Dores, mas, ao mesmo tempo, como Mãe de Esperança. Ela, Mãe de todos os discípulos, Mãe da Igreja, é também Mãe de Esperança.

A ela, testemunha silenciosa da Morte e da Ressurreição de Jesus, peçamos que nos introduza na alegria pascal. Peçamo-lo com a recitação do Regina Coeli, que no Tempo Pascal substitui a prece do Ângelus.


Fonte: Santa Sé.

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